sábado, 28 de setembro de 2013

Futura estação do VLT ganha colorido especial em Santos

28/09/2013 - A Tribuna

Onze pontos receberão intervenções artísticas em Santos e em São Vicente

O canteiro da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), localizado entre as avenidas Conselheiro Nébias e Francisco Glicério, em Santos, ganhou um colorido especial nesta sexta-feira. Grafiteiros iniciaram uma intervenção artística no muro que dará espaço a uma das estações do transporte. A ação, que envolve artistas plásticos da Baixada, se estenderá por outros dez locais nos dois municípios.

"A manifestação artística será feita nas futuras estações de embarque e desembarque do VLT, que vão virar verdadeiras telas de arte", destacou o presidente da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes, que visitou o local.

De acordo com a EMTU, por meio dessa manifestação artística, a população da região terá detalhes de como será o novo sistema de transporte da região. O primeiro painel a ser instalado será coordenado pelo artista plástico Leandro Shesko.

O primeiro painel está localizado no canteiro de obras localizado entre as avenidas Conselheiro Nébias e Francisco Glicério

Confira a lista de locais que receberão intervenções artísticas:

O primeiro trabalho está sendo realizado nas imediações do canteiro de Obras VLT da Avenida Conselheiro Nébias com Avenida Francisco Glicério, em Santos. Próximas intervenções: Estação N. Sra. de Lourdes – Orquidário (Rua Gaspar Ricardo – Santos); Estação João Ribeiro (Rua José Adorno x Rua João Ribeiro – São Vicente); Estação Itararé (Rua da Constituição x Rua Leopoldo Mota e Silva – São Vicente); Estação José Monteiro (Linha Amarela x Av. José Monteiro – próximo ao Carrefour – São Vicente); Estação N. S. das Graças (Linha Amarela x Rua Benedito Calixto – São Vicente); Estação Antonio Emmerich (Linha Amarela x Rua Visconde do Rio Branco – São Vicente); Estação São Vicente (Linha Amarela x Rua Campos Sales – São Vicente); Imediações do JEPOM (Linha Amarela – São Vicente); Estação Mascarenhas de Moraes (Linha

Amarela x Rua Marechal Mascarenhas de Moraes – São Vicente); Estação Terminal Barreiros (Linha Amarela x Rua Gen. Mario Hermes da Fonseca – São Vicente)

Fonte: A Tribuna On-line

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Prefeitura de Campinas caça bondinho sumido

25/09/2013 - Correio Popular

Um dos quatro veículos para passeio na Lagoa desapareceu depois de ter sido enviado a empresa

Por Bruna Mozer



Um dos quatro bondinhos da Lagoa do Taquaral está desaparecido desde que foi enviado para uma reforma, após contratação de uma empresa, em meados de 2010. A situação foi identificada pela Prefeitura de Campinas em uma sindicância aberta ano passado, ainda na gestão do prefeito Pedro Serafim (PDT), para apurar o desaparecimento do vagão que é usado para passeio em torno da lagoa.


Segundo informações da Prefeitura, a empresa Empretec Indústria e Comércio Ltda foi contratada para fazer a reforma do bonde, mas teria terceirizado o serviço. As apurações feitas até agora dão conta de que ele teria sido levado para uma oficina no Parque Oziel e nunca mais devolvido à Administração. Essa contratação teria sido realizada ainda na gestão do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), que foi afastado do cargo em agosto de 2011.

A reportagem entrou em contato com a empresa contratada no final da tarde de ontem, mas ninguém foi encontrado, pois o expediente já havia sido encerrado. A Prefeitura informou apenas que está levantando os dados para tomar as providências que são necessárias.

Atualmente, dos quatro veículos da Lagoa do Taquaral nenhum está em funcionamento. Permanecem apenas a "carcaça" dos bondes que estão em reforma — a estrutura principal e os bancos. Rodas, chassi e o motor foram enviados para uma restauração e, por isso, a atividade permanece suspensa desde o começo do ano.

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, a previsão é que os vagões sejam entregues ao parque entre outubro e novembro para que sejam usados pelos frequentadores. "Acreditamos que em breve essa atividade será retomada no Taquaral." Os bondinhos foram desativados esse ano por necessidade de reforma. Cerca de 40 mil pessoas frequentam a Lagoa aos finais de semana, principalmente no Verão.

No começo deste ano, reportagem do Correio já havia revelado o sumiço do bonde, entre outros problemas e descasos que sofre o parque, como por exemplo a caravela, que até hoje não foi restaurada. No entanto, naquela época, não havia nenhuma informação de onde poderia estar o veículo. O prefeito Jonas Donizette (PSB) havia assumido há pouco tempo a Prefeitura e somente havia conhecimento de uma sindicância que investigava o desaparecimento do veículo.

História

A permanência dos bondinhos na Lagoa do Taquaral representa o resgate da história de Campinas, onde o veículo era usado como um meio de locomoção. Para manter vivo esse passado, em novembro de 1972 a Prefeitura inaugurou uma linha interna circular com quatro bondes e pouco mais de três quilômetros ao redor da Lagoa do Taquaral, um passeio turístico que se mantém até hoje.

A última viagem do bonde que servia como meio de locomoção da população aconteceu na noite da sexta-feira do dia 24 de maio de 1968. O veículo elétrico funcionou por 56 anos e esse tipo de sistema de transporte perdurou por 89 anos até que começasse a ser substituído por automóveis e pelo sistema viário. O passeio na Lagoa do Taquaral custa R$ 2,00. Crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos não pagam.

Fonte: Correio Popular 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Obras do VLT são discutidas na Câmara Municipal de São Vicente, SP

22/09/2013 - G1

Presidente da EMTU falou sobre as obras e a segunda fase da obra. Encontro aconteceu na noite da última sexta-feira (20).

O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi discutido durante reunião nesta sexta-feira (20) na Câmara Municipal de São Vicente, no litoral de São Paulo. O encontro falou sobre o andamento das obras na cidade, que em breve entra na segunda fase. Mais de 600 operários trabalham em nove frentes de trabalho, oito delas no município.

O novo meio de transporte vai ligar as cidades de Santos e São Vicente. Segundo o presidente da EMTU Joaquim Lopes da Silva, em dezembro deve ser concluído o projeto básico do outro trecho do SIM - Sistema Integrado Municipal entre a Ponte dos Barreiros e Samaritá, na Área Continental. Serão 7,7 quilômetros de extensão com quatro estações, duas de transferência e outras duas de embarque/desembarque. Até lá serão realizados os levantamentos topográficos e os estudos de impacto ambiental.

De acordo com informações da prefeitura, haverá uma compensação ambiental devido ao corte de 300 árvores exóticas para a execução dos trabalhos. Serão plantadas 4.500 mudas de árvores de várias espécies em toda a cidade, incluindo o trajeto do VLT.

O encontro contou com a presença do presidente da EMTU- Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, Joaquim Lopes da Silva, do secretário de Transportes, Raimundo Oliveira, representantes das Secretarias de Obras e Meio Ambiente e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Metropolização e Trabalho, líderes comunitários e vereadores da Comissão Especial que acompanha o projeto.

Projeto
O VLT, o primeiro elétrico do país, vai ocupar uma antiga linha férrea para ligar as cidades do litoral paulista. A primeira etapa do projeto terá 9,5 quilômetros entre a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, e o Terminal Barreiros, na Área Continental de São Vicente. O investimento neste trecho alcança R$ 313,5 milhões. O investimento total é de cerca de R$ 1 bilhão.

Atualmente, cerca de 200 operários trabalham na obra iniciada no dia 29 de junho. O trecho será servido por um terminal (Barreiros), uma Estação de Transferência (São Vicente), pátio de apoio do VLT e 11 estações de embarque/desembarque ao longo do traçado, seis em São Vicente e cinco em Santos.

Fonte: Do G1 Santos

terça-feira, 17 de setembro de 2013

EMTU/SP lança concurso, VLT na Sua Onda

17/09/2013 - Diário do Litoral

O primeiro VLT da Baixada Santista será adesivado com arte inédita. O concurso envolve todo o território nacional e será realizado no período de 16/09/2013 a 31/10/2013

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU/SP quer que o Brasil inteiro conheça o projeto do VLT da Baixada Santista e lançou o concurso "VLT na Sua Onda" nesta segunda-feira (16). O objetivo é escolher a melhor arte para adesivar o primeiro veículo que circulará no trecho já em construção entre as cidades de Santos e São Vicente. O prêmio para o primeiro colocado será uma viagem a Valência, na Espanha, com direito a um acompanhante, e uma visita na fábrica para conhecer, em primeira mão, o trem com a arte escolhida.

O concurso envolve todo o território nacional e será realizado no período de 16/09/2013 a 31/10/2013. Os interessados deverão se inscrever pelo site www.vltnasuaonda.com.br, preenchendo gratuitamente o formulário de participação. Os menores de 18 anos poderão participar, desde que representados por seus pais ou responsáveis legais.

O mar é o tema para decorar ou pintar o modelo do VLT disponível no site, já que o novo sistema de transporte será operado em região litorânea. O trabalho deverá ser enviado por meio do site até o dia 31/10/2013.

Votação dos internautas

Todos os trabalhos ficarão disponíveis no site de 08/11 a 17/11/2013 para votação dos internautas que serão os responsáveis pela seleção dos 20 melhores. Posteriormente, as artes selecionadas serão avaliadas pela Comissão Julgadora formada por representantes da EMTU/SP, das Prefeituras de Santos e São Vicente, de artistas plásticos das duas cidades, do consórcio fabricante dos trens, do CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, entre outras instituições. Para escolher o vencedor, a comissão levará em conta a criatividade, aderência ao tema, harmonia e originalidade. A divulgação do trabalho escolhido será feita no site www.vltnasuaonda.com.br no dia 26/11/2013.

Prêmio

Além da viagem a Valência, na Espanha, o vencedor receberá um troféu no formato estilizado do VLT, estampado com a sua arte, e terá o seu trabalho fixado nas laterais do VLT da Baixada Santista que circulará entre as cidades de Santos e São Vicente, no período de seis meses. Também está incluída uma visita à fábrica do VLT situada em Albuixech, na província de Valência. Os 20 trabalhos selecionados por julgamento popular receberão um Certificado de Finalista na participação do concurso.

VLT da Baixada Santista

Em operação em cidades médias europeias, o VLT é um transporte totalmente limpo (emissão zero) e de fácil inserção urbana. Circula ao nível das ruas, preserva o patrimônio histórico e colabora para a revitalização do entorno. Na Baixada Santista, o VLT atenderá 70 mil usuários/dia quando o primeiro trecho, em construção, for entregue em 2014. Com a reestruturação do todo o sistema, cerca de 220 mil usuários por dia serão beneficiados.

Fonte: Diário do Litoral 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Jurandir Fernandes vistoria obras do VLT em Santos

09/09/2013 - G1

O investimento total na implantação do VLT é de R$ 1.009,2 bilhão.

O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, vai a Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (6), para vistoriar as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, no litoral de São Paulo.

O secretário fará a vistoria na parte da tarde. Por volta das 14h, ele irá até as obras da Estação Antonio Emmerick, na Linha Amarela, ao lado do viaduto Emmerick, em São Vicente. Em seguida, ele visita às obras da Estação Nossa Senhora de Lourdes, na rua Dr. Gaspar Ricardo, próximo da saída do túnel, em Santos. O secretário também participará de um encontro, no final da tarde, no Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), no Ministério Público, em Santos.

Obras VLT

Segundo informações da EMTU, as obras do trecho Barreiros-Conselheiro Nébias do VLT foram iniciadas em maio. Com 9,5 km de extensão, incluem a construção de 11 estações de embarque/desembarque, seis em São Vicente e cinco em Santos, o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação de Transferência Conselheiro Nébias, em Santos. O segundo trecho, Porto-Conselheiro Nébias-Valongo, com 5,6 km de extensão, encontra-se em fase de licenciamento ambiental.

O investimento total na implantação do VLT é de R$ 1.009,2 bilhão. O novo sistema de transporte da Baixada Santista contará com 22 trens e terá capacidade para atender uma demanda de 70 mil usuários/dia.

Fonte: G1 Santos/Revista Ferroviária 

Plano Diretor projeta VLT para Piracicaba

06/09/2013 - G1 Piracicaba

O projeto de revisão do Plano Diretor de Piracicaba (SP), que está sendo elaborado pelo Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba (Ipplap), projeta alternativas para a mobilidade urbana que incluem a construção de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), reativação de trens, ampliação de ciclovias e até mesmo uma hidrovia para o transporte de passageiros.

Até o fim de setembro o presidente do Ipplap, Lauro Pinotti, pretende percorrer os gabinetes de todos os vereadores, conversar com representantes de entidades e chegar às lideranças comunitárias para apresentar o que a pasta já elaborou e colher propostas. "A pessoa tem que olhar esse plano e chamá-lo de 'meu plano', senão teremos um projeto morto", disse Pinotti.

Em agosto houve nove conferências abertas à população e em outubro outros encontros vão acontecer para discutir o Plano Diretor. "Depois dessa fase, começaremos a escrever um esboço do plano em novembro para apresentarmos em dezembro ao prefeito. No primeiro semestre de 2014 haverá os debates e audiências públicas, para apresentarmos à Câmara o projeto no segundo semestre", afirmou o presidente do Ipplap.

Transporte alternativo

Lidar com o aumento do trânsito e criar alternativas de mobilidade urbana é um dos principais desafios para o novo plano, segundo Pinotti. Entre as alternativas de meio de transporte estão a elaboração de um traçado para o VLT. "Ele poderia levar uma pessoa da Vila Rezende ao Centro em dois minutos, mas custa R$ 400 milhões. De qualquer maneira, o plano visa criar projetos para serem elaborados em 10 anos e executados em até 30 anos", disse.

Entre as melhorias mais próximas à realidade financeira da cidade, estão outras alternativas: a construção de 100 quilômetros de ciclovias, a ativação de uma linha de trem e a hidrovia. "Há um trecho da cidade que concentra muitas empresas e trânsito. O transporte desses trabalhadores poderia ser feito de trem, até mesmo em parceria com as empresas", relatou Pinotti.

O transporte de passageiros pelo Rio Piracicaba entre a região central e o distrito de Ártemis, passando por áreas ribeirinhas, é uma alternativa vista como viável. "Com a construção da barragem de Santa Maria da Serra, que já está em andamento, o nível do Rio Piracicaba deve aumentar. Isso criaria uma excelente alternativa para o transporte de passageiros", explicou Pinotti.

O presidente do Ipplap também citou um novo estudo da dinâmica de veículos para o Centro. "Poderemos criar uma nova dinâmica para o trânsito no Centro para tentarmos desafogar o trânsito. É importante ressaltar que este plano vai pensar na cidade para pedestres e ciclistas também, não só para os carros", completou.

MP paralisa trecho das obras do VLT em Santos

03/09/2013 - G1 Santos

O Ministério Público pode entrar com uma ação contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Santos, no litoral de São Paulo, após uma possível mudança no projeto original. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) nega que o projeto tenha sofrido algum tipo de alteração. A empresa tem até o dia 5 de novembro para apresentar um novo estudo da área.

Uma reunião realizada em Santos nesta terça-feira (3) cobrou providências da empresa responsável pelas obras do VLT sobre mudanças no traçado da linha no trecho de Santos. O problema é que, segundo o MP, foi realizada uma mudança no projeto original do VLT sem que fossem feitos estudos de impacto ambiental. O encontro entre o MP e o EMTU aconteceu na sede do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA).

Os promotores disseram que no projeto original o VLT iria passar pelo local da antiga linha do trem na Avenida Francisco Glicério. Já no projeto final, o VLT vai passar pelo meio da avenida. Segundo o MP, isso pode trazer mais problemas para o meio ambiente e problemas financeiros. "A gente estava analisando um projeto, e de repente houve uma mudança sem um estudo, sem uma justificativa para isso. Os técnicos do MP, não só com base nessa irregularidade, que já deixaria o procedimento nulo, avaliaram os impactos urbanísticos, impactos de trânsito, de segurança de trânsito e apontaram alguns aspectos negativos com as mudanças. Então não é só questão formal de procedimento nulo, mas é o que é melhor para sociedade", explica a promotora Almachia Zwarg Acerbi.

Na reunião desta terça-feira ficou acertado que a EMTU vai fazer um novo estudo sobre a passagem do VLT pelo canteiro central da Avenida Francisco Glicério. No dia 5 de novembro uma nova reunião será realizada entre as partes. De acordo com o Ministério Público, nenhuma obra deste trecho poderá ser feita. O MP explicou ainda que se não tiver acordo até o dia 5, eles vão entrar com uma ação contra as obras do VLT.

Em nota, a EMTU disse que não houve mudança de traçado por parte da empresa após a emissão da Licença Prévia que permitiu a publicação do edital de contratação de obras. Assim o traçado do VLT aprovado pela Cetesb sempre foi pelo canteiro central da Avenida General Francisco Glicério. A empresa aguarda a aprovação dos Conselhos municipal e estadual de Defesa do Patrimônio Histórico (Condepasa e Condephaat) para iniciar as obras no trecho da Avenida General Francisco Glicério, que corta os canais da cidade, tombados por estas instituições. Esta medida, determinada pela Cetesb, está prevista no cronograma estipulado para a execução das obras do VLT.

Clique no link e assista a reportagem:

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/09/ministerio-publico-paralisa-trecho-das-obras-do-vlt-em-santos.html

RF – Leia abaixo a nota enviada pela EMTU à imprensa:

"Em função da reunião realizada ontem, dia (03/09), entre a EMTU/SP e o Ministério Público esclarecemos que:

A EMTU/SP está aguardando a aprovação dos Conselhos municipal e estadual de Defesa do Patrimônio Histórico (Condepasa e Condephaat) para iniciar as obras no trecho da Av. General Francisco Glicério, que corta os canais da cidade, tombados por estas instituições. Esta medida, determinada pela Cetesb, está prevista no cronograma estipulado para a execução das obras do VLT.

É importante ressaltar que não houve mudança de traçado por parte da EMTU/SP após a emissão da Licença Prévia que permitiu a publicação do edital de contratação de obras. Assim o traçado do VLT aprovado pela Cetesb sempre foi pelo canteiro central da Av. General Francisco Glicério.

Ficou acordado na reunião desta terça-fveira que a EMTU/SP concluirá em 30 dias os estudos de impacto ambiental no trânsito e de inserção urbana no canteiro central da referida avenida."

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Ministério Público paralisa trecho das obras do VLT em Santos

04/09/2013 - G1

Traçado sobre a avenida Francisco Glicério é apontado como irregular. EMTU deve apresentar um novo estudo da área.

O Ministério Público pode entrar com uma ação contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Santos, no litoral de São Paulo, após uma possível mudança no projeto original. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) nega que o projeto tenha sofrido algum tipo de alteração. A empresa tem até o dia 5 de novembro para apresentar um novo estudo da área.

Uma reunião realizada em Santos nesta terça-feira (3) cobrou providências da empresa responsável pelas obras do VLT sobre mudanças no traçado da linha no trecho de Santos. O problema é que, segundo o MP, foi realizada uma mudança no projeto original do VLT sem que fossem feitos estudos de impacto ambiental. O encontro entre o MP e o EMTU aconteceu na sede do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA).

Os promotores disseram que no projeto original o VLT iria passar pelo local da antiga linha do trem na Avenida Francisco Glicério. Já no projeto final, o VLT vai passar pelo meio da avenida. Segundo o MP, isso pode trazer mais problemas para o meio ambiente e problemas financeiros. "A gente estava analisando um projeto, e de repente houve uma mudança sem um estudo, sem uma justificativa para isso. Os técnicos do MP, não só com base nessa irregularidade, que já deixaria o procedimento nulo, avaliaram os impactos urbanísticos, impactos de trânsito, de segurança de trânsito e apontaram alguns aspectos negativos com as mudanças. Então não é só questão formal de procedimento nulo, mas é o que é melhor para sociedade", explica a promotora Almachia Zwarg Acerbi.

Na reunião desta terça-feira ficou acertado que a EMTU vai fazer um novo estudo sobre a passagem do VLT pelo canteiro central da Avenida Francisco Glicério. No dia 5 de novembro uma nova reunião será realizada entre as partes. De acordo com o Ministério Público, nenhuma obra deste trecho poderá ser feita. O MP explicou ainda que se não tiver acordo até o dia 5, eles vão entrar com uma ação contra as obras do VLT.

Em nota, a EMTU disse que não houve mudança de traçado por parte da empresa após a emissão da Licença Prévia que permitiu a publicação do edital de contratação de obras. Assim o traçado do VLT aprovado pela Cetesb sempre foi pelo canteiro central da Avenida General Francisco Glicério. A empresa aguarda a aprovação dos Conselhos municipal e estadual de Defesa do Patrimônio Histórico (Condepasa e Condephaat) para iniciar as obras no trecho da Avenida General Francisco Glicério, que corta os canais da cidade, tombados por estas instituições. Esta medida, determinada pela Cetesb, está prevista no cronograma estipulado para a execução das obras do VLT.

Fonte: Do G1 Santos