terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Suspensa licitação do VLT de Santos

21/12/2010 - Revista Ferroviária

O juiz da de Direito da 7ª Vara de Fazenda Pública do Foro Central de São Paulo, Emílio Migliano Neto, concedeu hoje (20/12) de manhã uma liminar suspendendo a licitação do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, que abrange todo o sistema de ônibus metropolitano e a construção e operação da primeira etapa do VLT. A Viação Piracicabana, empresa de ônibus que atua na Baixada Santista, entrou com um mandado de segurança contra a EMTU, responsável pela licitação, pedindo a suspensão da licitação dizendo que são ilegais as exigências de garantia de proposta no valor R$ 7 milhões.

A entrega das propostas estava marcada para 9h30 e a abertura dos envelopes para 10h30. Por conta da liminar, a EMTU suspendeu a licitação e não recebeu as propostas. A licitação que estava em andamento era para uma PPP (Parceria Público Privada) com uma concessão de 25 anos.

A licitação é uma concorrência internacional e o vencedor será responsável por reorganizar as linhas de ônibus intermunicipais, modernizar a frota e implantar a primeira etapa de um sistema de VLT, que se integrará às linhas de ônibus intermunicipais e municipais da Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

O trecho da primeira etapa do VLT, entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), terá 11 km de extensão, com 16 estações e 12 VLTs com 44 metros de comprimento. A previsão é transportar cerca de 45 mil passageiros/dia útil, dos 220 mil passageiros/dia útil previstos para o SIM como um todo.

Processo de licitação do Veículo Leve sobre Trilhos na região está suspenso

20/12/2010 - A Tribuna On-line

A Justiça suspendeu a concorrência pública para a primeira fase das obras do Sistema Integrado Metropolitano (SIM). Trata-se do serviço que integrará os ônibus coletivos intermunicipais e um planejado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a princípio, entre Santos e São Vicente.

A decisão foi divulgada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que receberia e abriria, nesta manhã, os envelopes das empresas interessadas em executar o empreendimento. O certame era realizado no auditório da EMTU, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

>> Você acredita que a liminar coloca em risco a implantação do sistema na região? Vote na enquete 

A liminar (decisão provisória) partiu da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, em resposta a mandado de segurança impetrado pela Viação Piracicabana — uma das empresas que retiraram o edital de licitação e atual operadora do transporte coletivo intermunicipal na Baixada Santista.

A assessoria de imprensa da EMTU informou que, ainda nesta tarde, tentaria derrubar a liminar. Caso tenha sucesso, anunciará nova data para a entrega dos envelopes e a abertura das propostas.

O SIM é um sistema que custará, em sua etapa inicial, em torno de R$ 700 milhões. A empresa vencedora firmará contrato por 25 anos, com previsão de faturamento em torno de R$ 4,7 bilhões no período.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Licitação do VLT de Santos é suspensa

20/12/2010 - Revista Ferroviária

O juiz da de Direito da 7ª Vara de Fazenda Pública do Foro Central de São Paulo, Emílio Migliano Neto, concedeu hoje (20/12) de manhã uma liminar suspendendo a licitação do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, que abrange todo o sistema de ônibus metropolitano e a construção e operação da primeira etapa do VLT. A Viação Piracicabana, empresa de ônibus que atua na Baixada Santista, entrou com um mandado de segurança contra a EMTU, responsável pela licitação, pedindo a suspensão da licitação dizendo que são ilegais as exigências de garantia de proposta no valor R$ 7 milhões.

A entrega das propostas estava marcada para 9h30 e a abertura dos envelopes para 10h30. Por conta da liminar, a EMTU suspendeu a licitação e não recebeu as propostas. A licitação que estava em andamento era para uma PPP (Parceria Público Privada) com uma concessão de 25 anos.

A licitação é uma concorrência internacional e o vencedor será responsável por reorganizar as linhas de ônibus intermunicipais, modernizar a frota e implantar a primeira etapa de um sistema de VLT, que se integrará às linhas de ônibus intermunicipais e municipais da Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

O trecho da primeira etapa do VLT, entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), terá 11 km de extensão, com 16 estações e 12 VLTs com 44 metros de comprimento. A previsão é transportar cerca de 45 mil passageiros/dia útil, dos 220 mil passageiros/dia útil previstos para o SIM como um todo.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Santo André está perto de abrigar estação do VLT

25/10/2010 - Diário do Grande ABC - Gustavo Pinchiaro 

A disputa entre Santo André e Mauá para sediar a estação de linha de transporte coletivo ligando o Grande ABC à Guarulhos já tem uma favorita. Santo André tomou iniciativa e apresentou projeto paralelo ao governo do Estado para destacar as vantagens técnicas e econômicas oferecidas pelo município, enquanto a concorrente vinha apenas participando das discussões formais.

O governo Aidan Ravin (PTB) propôs a revitalização da estação desativada Pirelli para sediar o transporte. O local possui grande área ociosa, com condições para estrutura de interligação com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e transporte municipal. O modelo VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) é o escolhido. A administração também previu ampliar o percurso do Expresso Guarara, corredor tronco de ônibus que liga a região da represa ao Centro pelo Avenida Capitão Mario de Toledo, até a parada Pirelli. O Estado finaliza os estudos funcionais em fevereiro.

"Quando apresentamos a proposta aos técnicos da empresa contratada pelo Estado que faz o estudo, eles entenderam ser o trajeto mais viável. Inclusive, colheram diversos dados técnicos. A questão não foi política, mas sim técnica", explicou o secretário de Habitação Frederico Muraro Filho.

O VLT sairia da Avenida do Estado até a Avenida André Ramalho, em seguida pelas Avenidas Jorge Bereta, das Nações e então pela Rua do Oratório na divisa com a Capital. A STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) prevê a ligação entre as linhas 10 (Turquesa), 11 (Coral) e 12 (Safira), da CPTM. Também é prevista conexão com a Linha 3 (Vermelha), com o futuro prolongamento da Linha 2 (Verde), ambas do Metrô, e com o corredor de ônibus São Matheus - Jabaquara, da EMTU/SP, além da integração com os sistemas coletivos municipais. A linha fará ligação direta ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A relação do governo Estadual com Aidan rendeu o Poupatempo da Saúde, promessa de campanha, concretizada com a construção de um AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Em contrapartida, Oswaldo Dias (PT), tem contabilizado investimento estadual quase zero.

O secretário de Transportes de Mauá Renato Moreira foi informado pelo Diário sobre a predileção de Santo André e estranhou o fato. Para ele, o município mauaense tem excelentes condições de abrigar a parada Grande ABC. A recém-inaugurada extensão da Jacu-Pêssego é vista como rota ideal e mais econômica por Moreira.

O Estado ainda não oficializou a decisão. No entanto, o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Secretaria de Transportes, Ayrton Cardoso, arrisca prever que cinco anos são necessários para a finalização do projeto andreense.

NO PAPEL - A instalação do VLT é mais uma das ações que potencializam o projeto Cidade Pirelli idealizado pelo ex-prefeito Celso Daniel (morto em 2002). No local serão construídas nove torres mistas no bairro, além de um shopping center. A incorporadora estuda parceria com governo para revitalizar a parada Pirelli.Esse é o segundo projeto de VLT na região. Em 2009, os prefeitos de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), e São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), projetaram a construção de uma linha entre as duas cidades e a estação da CPTM Tamanduateí. Não há propostas de interligação entre os projetos.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pró-Memória de Campinas

Link:

http://eptv.globo.com/blogs/promemoriacampinas/2010/historia-agradece-bondes-na-parque-portugal-lagoa-do-taquaral/

SIM da Baixada Santista

17/10/2010 - Emtu/SP

O Sistema Integrado da Região Metropolitana da Baixada Santista – SIM é uma rede de transporte coletivo metropolitano estruturada por meio de uma linha principal (troncal), de média capacidade de transporte que será operada com a tecnologia VLT (Veículo Leve sobre Trilhos – Metrô Leve).

Esse sistema estruturador do transporte metropolitano será integrado às linhas de ônibus municipais e intermunicipais, que serão operadas por ônibus de maior capacidade.

Contará, ainda, com obras de infraestrutura como instalação de terminais, estações de transferência, pontos de parada, dispositivos de acessibilidade, intervenções no viário e construção de ciclovias.

O trecho principal (1ª etapa) de obras liga São Vicente (Terminal Barreiros) a Santos (Porto), com extensão de 11 km. Os primeiros testes com esse novo sistema de transporte estão previstos para o segundo semestre de 2010.





































































sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Trecho do VLT da Baixada Santista fica pronto em 2013

14/10/2010 - Agência Estado

Sem querer falar sobre os prazos já prometidos e descumpridos pelo Governo de São Paulo em relação à implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou hoje que o primeiro trecho da obra, de 11 quilômetros, interligando São Vicente e Santos, será inaugurado em 2013, sem especificar o mês. O governador esteve em Santos para assinar um acordo entre a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU-SP) e as prefeituras de Santos e São Vicente que garantirá a obra.

"É 2013. Estou dizendo que é isso e ponto. Esse é o dado que eu estou dando", disse o governador, ao ser questionado sobre o atraso do projeto. Ele explicou que o edital de licitação que escolherá a empresa responsável pela construção e operação da primeira etapa do projeto será publicado no Diário Oficial do próximo sábado ou da próxima segunda-feira.

A partir da publicação do edital, as empresas têm um mês para apresentar as propostas. "E se tudo correr bem, se não houver muito contencioso entre as empresas, antes do final do ano nós assinamos o contrato. Muito provavelmente se possa entregar por trechos", disse.

Projeto

Com investimento estimado em R$ 688 milhões, o projeto será realizado por meio de uma Parceria Público Privada viabilizada através de uma concessão com prazo de 25 anos. O custo é composto pelos R$ 402 milhões necessários à construção do Metrô Leve e outros R$ 286 gastos com uma frota de ônibus. A proposta é utilizar o VLT como a espinha dorsal de um sistema mais completo, chamado de Sistema Integrado Metropolitano (SIM), que contaria com diferentes linhas de ônibus, inclusive articulados, e um bilhete único metropolitano.

Estudos da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos revelam que esse primeiro trecho do VLT deverá transportar cerca de 45 mil passageiros por dia, dos 220 mil passageiros por dia útil previstos para o SIM. A intenção do governo é interligar toda a Região Metropolitana da Baixada Santista no futuro, expandindo o VLT através da linha férrea da antiga ferrovia que corta a Baixada.

Governo do Estado e prefeituras da Baixada Santista assinam convênio para o Sistema Integrado Metropolitano

15/10/2010 - Emtu/SP

Nesta quinta-feira, 14 de outubro, o governador Alberto Goldman participou da assinatura de acordo entre a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP e as prefeituras de Santos e São Vicente para a implantação do SIM – Sistema Integrado Metropolitano. O projeto consiste na concessão de todo o transporte intermunicipal da Região da Baixada Santista. O vencedor da licitação irá modernizar a frota atual de 352 ônibus e reestruturar as linhas metropolitanas, incluindo a implantação de um tronco estruturador operado em Metrô Leve (VLT). As linhas metropolitanas transportam a média de 220 mil passageiros/dia. 

Os acordos terão prazo de cinco anos, com possibilidade de renovação e definem obrigações para ambas as partes. À EMTU/SP cabe elaborar, com o município, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano – SIM. É também responsabilidade da Empresa disponibilizar ao município os projetos básicos de obras civis e de funcionalidade da rede de transportes metropolitanos.

Às prefeituras cabe assumir as obras complementares e de reurbanização decorrentes da implantação da infraestrutura do novo modelo, conforme detalhamento em programas de trabalho a serem firmados entre as partes - entre elas, pavimentação, drenagem, paisagismo e sinalização vertical e horizontal. Além disso, devem elaborar, juntamente com a EMTU, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano – SIM.

Ainda neste mês, o edital de licitação que escolherá a empresa responsável pela construção e operação da primeira etapa do Metrô Leve e pela concessão do sistema de ônibus metropolitano na Baixada Santista. A previsão é de que até o final do ano seja assinado o contrato com a empresa vencedora e as obras se iniciem no primeiro semestre de 2011. A operação da primeira fase será iniciada em 2013.

A modelagem econômico-financeira do SIM já havia sido aprovada em março de 2010 pelo Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas). Sua implantação será viabilizada por meio de uma concessão patrocinada pelo prazo de 25 anos, com investimento estimado em R$ 688 milhões. 


Objetivos do SIM

O SIM – Sistema Integrado Metropolitano tem como objetivo reestruturar o sistema de transporte público na Baixada Santista, que será operado por meio de concessão patrocinada. A EMTU/SP realizará licitação e o vencedor terá que reorganizar as linhas de ônibus intermunicipais, modernizar a frota e implantar um tronco estruturador em Metrô Leve (VLT), que será integrado às linhas de ônibus intermunicipais e municipais, proporcionando mobilidade à população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

O SIM foi desenvolvido para atender ao crescimento projetado da demanda na RMBS, em função do conjunto de investimentos previstos para a região, que se constitui em polo turístico e de negócios portuários e petrolíferos. Para modernizar a frota de ônibus, o SIM contará com investimento de R$ 286 milhões. Já para construir o Metrô Leve, o valor é de R$ 402 milhões, totalizando o montante de R$ 688 milhões para implantação de todo o projeto.

Primeira etapa do VLT 

O trecho da primeira etapa do Metrô Leve (VLT), entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), terá uma extensão de 11 km e transportará cerca de 45 mil passageiros/dia útil, dos 220 mil passageiros/dia útil previstos para o SIM como um todo. A frota prevista para atendimento do trecho é de 12 veículos de 44 m de comprimento. Cada veículo tem capacidade para 400 passageiros.

Benefícios 

O transporte de média capacidade do tipo Metrô Leve (VLT) oferece inúmeros benefícios às cidades, como:

- Transporte moderno, com melhores condições de conforto.

- Redução das poluições sonora e do ar.

- Redução dos congestionamentos.

- Redução dos tempos de viagem.

- Requalificação do entorno da faixa ferroviária.

- Maior atratividade para os usuários.

- Investimento com alta rentabilidade socioeconômica.

- Impacto energético: 2,6 vezes menos energia que os ônibus e 5,4 vezes menos que o automóvel.

- Maior eficiência no uso do espaço urbano.

- Eliminação da barreira física representada pela faixa ferroviária.


Operação 

O Metrô Leve (VLT) opera de forma integrada à cidade e elimina os obstáculos oferecidos pelo sistema das linhas férreas tradicionais. Ele não requer muros para segregar suas vias e seu tempo de interrupção do tráfego urbano durante a passagem de um veículo (entre 9 e 10 segundos) é bem menor em relação ao sistema anterior de trens de carga.

Os semáforos das vias do Metrô Leve serão controlados eletronicamente. Permanecerão abertos para o trânsito, fechando apenas quando o VLT se aproxima do cruzamento, reduzindo congestionamentos em horários de pico. O tempo de parada do VLT nas estações é de 20 segundos, suficiente para o embarque e desembarque, considerando a demanda estimada.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Transporte Histórico e Ecológico em Santos

14/10/2010 - Via Trolebus

Uma das cidades mais antigas do Pais, Santos é um município portuário brasileiro localizado no litoral do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana da Baixada Santista. Abriga o maior porto da América Latina. O café no Brasil representou um grande impulso no crescimento para cidade. A inauguração da ferrovia São Paulo Railway ligando Santos às lavouras cafeeiras de Jundiaí em 1867 foi uma fonte de progresso inestimável, principalmente para o porto.

Além da sua importância económica, o turismo vêm crescendo na cidade ao longo dos anos em largas proporções. Os jardins da orla de Santos estão no Guinness Book como maior jardim frontal de praia em extensão do mundo. Porem, falar de Santos é sem dúvidas lembrar os bondesturísticos da cidade.








O ponto de partida é na Praça Mauá. A Linha Turística de Bondes passa por 40 pontos histórico da região central, sendo de terça a domingo, das 11h às 17h, pelo valor de R$ 5,00 por pessoa.

O trólebus em Santos

O sistema de trólebus foi inaugurado em 1963, sua frota atingiu 50 veículos, e a máxima extensão do sistema atingiu seis principais linhas, entre outras secundárias, em um total de 76 km de rede aérea...Hoje circulam apenas 6 veículos Mafersa na linha 20.







VLT

Com cerca de 10 km de extensão, o VLT ligará a Esplanada dos Barreiros, em São Vicente, ao porto de Santos. O projeto do sistema prevê ainda a integração do transporte de média capacidade nas linhas troncais, onde funcionará o metrô leve, com os veículos sobre pneus, que circularão nas linhas alimentadoras e complementares.





Ciclovias

Ao longo da costa, da divisa com São Vicente até a Avenida Mário Covas Júnior , na Ponta da Praia, são quase 8 Km. Nas avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena, mais 6.250 metros; na Mário Covas, 3Km; na Avenida Rangel Pestana, 476 metros; na Avenida Martins Fontes, 1.680 metros; e da Praça Dutra Vaz até a Praça dos Andradas, passando pelo túnel, são 1.600 metros. Santos é destacada pela ABC (Associação Brasileira dos Ciclistas) como 'cidade amiga da bicicleta' pelo estímulo que dá ao uso desse meio de transporte.

Governo e prefeituras da Baixada Santista assinam convênio para o Sistema Integrado Metropolitano

14/10/10 - EMTU/SP

Projeto consiste na concessão de todo o transporte intermunicipal da Região da Baixada Santista
Milton Michida

Secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, assina acordo entre a EMTU/SP e as prefeituras de Santos e São Vicente para implantação do SIM
Secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, assina acordo entre a EMTU/SP e as prefeituras de Santos e São Vicente para implantação do SIMDownload


O governador Alberto Goldman participou nesta quinta-feira, 14, da assinatura de acordo entre a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) e as prefeituras de Santos e São Vicente para a implantação do SIM - Sistema Integrado Metropolitano. O projeto consiste na concessão de todo o transporte intermunicipal da Região da Baixada Santista. O vencedor da licitação irá modernizar a frota atual de 352 ônibus e reestruturar as linhas metropolitanas, incluindo a implantação de um tronco estruturador operado em Metrô Leve (VLT). As linhas metropolitanas transportam a média de 220 mil passageiros/dia.

Os acordos terão prazo de cinco anos, com possibilidade de renovação e definem obrigações para ambas as partes. À EMTU/SP cabe elaborar, com o município, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano - SIM. É também responsabilidade da Empresa disponibilizar ao município os projetos básicos de obras civis e de funcionalidade da rede de transportes metropolitanos.

Às prefeituras cabe assumir as obras complementares e de reurbanização decorrentes da implantação da infraestrutura do novo modelo, conforme detalhamento em programas de trabalho a serem firmados entre as partes - entre elas, pavimentação, drenagem, paisagismo e sinalização vertical e horizontal. Além disso, devem elaborar, juntamente com a EMTU, o plano integrado de transporte coletivo, adotando as providências necessárias para propiciar a integração física e tarifária entre a rede de transporte local e o Sistema Integrado Metropolitano - SIM.

Até o final deste ano, será publicado o edital de licitação que escolherá a empresa responsável pela construção e operação da primeira etapa do Metrô Leve e pela concessão do sistema de ônibus metropolitano na Baixada Santista. A assinatura do contrato com a empresa vencedora está prevista para o primeiro semestre de 2011, e o início da operação da primeira fase em 2013.

A modelagem econômico-financeira do SIM já havia sido aprovada em março de 2010 pelo Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas). Sua implantação será viabilizada por meio de uma concessão patrocinada pelo prazo de 25 anos, com investimento estimado em R$ 688 milhões.

Objetivos do SIM

O SIM - Sistema Integrado Metropolitano tem como objetivo reestruturar o sistema de transporte público na Baixada Santista, que será operado por meio de concessão patrocinada. A EMTU/SP realizará licitação e o vencedor terá que reorganizar as linhas de ônibus intermunicipais, modernizar a frota e implantar um tronco estruturador em Metrô Leve (VLT), que será integrado às linhas de ônibus intermunicipais e municipais, proporcionando mobilidade à população de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém).

O SIM foi desenvolvido para atender ao crescimento projetado da demanda na RMBS, em função do conjunto de investimentos previstos para a região, que se constitui em polo turístico e de negócios portuários e petrolíferos.

Para modernizar a frota de ônibus, o SIM contará com investimento de R$ 286 milhões. Já para construir o Metrô Leve, o valor é de R$ 402 milhões, totalizando o montante de R$ 688 milhões para implantação de todo o projeto.

Primeira etapa do VLT 

O trecho da primeira etapa do Metrô Leve (VLT), entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos (Estuário), terá uma extensão de 11 quilômetros e transportará cerca de 45 mil passageiros/dia útil, dos 220 mil passageiros/dia útil previstos para o SIM como um todo. A frota prevista para atendimento do trecho é de 12 veículos de 44 m de comprimento. Cada veículo tem capacidade para 400 passageiros.

Benefícios 

O transporte de média capacidade do tipo Metrô Leve (VLT) oferece inúmeros benefícios às cidades, como:

- Transporte moderno, com melhores condições de conforto
- Redução das poluições sonora e do ar
- Redução dos congestionamentos
- Redução dos tempos de viagem
- Requalificação do entorno da faixa ferroviária
- Maior atratividade para os usuários
- Investimento com alta rentabilidade socioeconômica
- Impacto energético: 2,6 vezes menos energia que os ônibus e 5,4 vezes menos que o automóvel
- Maior eficiência no uso do espaço urbano
- Eliminação da barreira física representada pela faixa ferroviária

Operação 

O Metrô Leve (VLT) opera de forma integrada à cidade e elimina os obstáculos oferecidos pelo sistema das linhas férreas tradicionais. Ele não requer muros para segregar suas vias e seu tempo de interrupção do tráfego urbano durante a passagem de um veículo (entre 9 e 10 segundos) é bem menor em relação ao sistema anterior de trens de carga.

Os semáforos das vias do Metrô Leve serão controlados eletronicamente. Permanecerão abertos para o trânsito, fechando apenas quando o VLT se aproxima do cruzamento, reduzindo congestionamentos em horários de pico. O tempo de parada do VLT nas estações é de 20 segundos, suficiente para o embarque e desembarque, considerando a demanda estimada.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Metrô Leve gera impasse em São Bernardo

08/08/2010 - Diário do Grande ABC

A Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado travam queda de braço sobre a implantação do Metrô Leve no Grande ABC. A disputa está em torno de nove quilômetros de trilhos. A administração municipal quer que o projeto tenha início na Estrada do Alvarenga e termine na Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo - 23 quilômetros de extensão. Já o governo estadual afirma que, desde o começo das conversas, o trajeto previsto era do Paço de São Bernardo até o terminal Tamanduateí - 14 quilômetros de extensão.

Os estudos preliminares do percurso foram apresentados no início de março pelo prefeito da cidade Luiz Marinho (PT), o chefe do Executivo de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), além do secretário adjunto estadual de Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, e do diretor de planejamento do Metrô de São Paulo, Marcos Kassab.

TRAJETO - Segundo a apresentação, o Metrô Leve sairia da Estrada do Alvarenga, na Praça Giovanni Breda, em São Bernardo, e passaria de maneira elevada pela Avenida Café Filho; Avenida Capitão Casa; viaduto sob a Via Anchieta; Terminal Ferrazópolis; Avenida Faria Lima; Paço São Bernardo; Avenida Pereira Barreto; Avenida Aldino Pinotti; Avenida Lauro Gomes; Avenida Winston Churchill; Fundação Santo André; Faculdade Mauá (já em São Caetano); Avenida Guido Aliberti; e Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital paulista.

A expectativa, segundo o estudo do Executivo municipal, é de que 300 mil passageiros utilizem diariamente o futuro serviço, sendo 20 mil no horário de pico, em cada sentido - 18 estações seriam instaladas ao longo do trajeto.

CUSTO - Cada quilômetro do Metrô Leve custa cerca de R$ 60 milhões, segundo o petista. Com os 22 quilômetros desejados, seria investido R$ 1.380 bilhão. Já nos 14 quilômetros considerados pelo Estado seriam aplicados R$ 840 milhões. Os recursos sairiam dos cofres estaduais, com possibilidade de parceria do governo federal, caso a obra seja inscrita no PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento).

O Estado visa iniciar a linha no Paço. Nunca considerei essa hipótese. Será um erro fazer o projeto pela metade, analisou Marinho. O Consórcio (Intermunicipal) já tirou resolução de apoio à obra completa, frisou o prefeito, ao ressaltar que o projeto já foi enviado ao Palácio dos Bandeirantes.

SECRETARIA - A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por sua vez, afirmou que recebeu somente nota técnica com o extrato do projeto, o que é insuficiente para iniciar o projeto básico (com planilha de custos, desapropriações necessárias, impacto ambiental, dentre outras informações), o qual custará em torno de R$ 30 milhões, sendo que 27,6 milhões já foram liberados pela União.

A Pasta estadual observou que a proposta de o ramal sair da Estrada do Alvarenga ocorreu depois da assinatura de convênio com a Prefeitura de São Bernardo. Portanto, essa mudança hoje só pode estar inserida no projeto funcional, disse por nota a Secretaria. A alteração do projeto está na dependência da Prefeitura de São Bernardo entregar o projeto funcional (apresentado em março) completo para a análise do Metrô, completou.

Sobre a possibilidade de a obra ser inclusa no PAC 2, o governo do Estado destacou que trata-se de uma decisão do governo federal. Porém, a inscrição tem de ser feita pelo Palácio dos Bandeirantes.


VLT do ABC deve ser inscrito no PAC em agosto

06/07/2010 - Diário do Grande ABC

O projeto de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligará a Estrada dos Alvarenga, em São Bernardo, até a Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo, deve ser inscrito no PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal em agosto.

No mês que vem serão abertos os protocolos de projetos de Mobilidade Urbana, segundo a coordenadora do PAC, Miriam Belchior, que esteve ontem em São Bernardo para vistoriar obras do Conjunto Habitacional Três Marias, no bairro Cooperativa, onde estão sendo construídas 1.236 moradias.

E o Grande ABC terá vantagem em relação a outros projetos. Um dos critérios para aprovar a liberação de verbas será a abrangência. "Daremos prioridade para soluções regionais. Esse é um dos critérios fundamentais da nossa seleção", adiantou Miriam.

Segundo o projeto do VLT da região - também chamado de metrô leve -, o trajeto terá 23 quilômetros, com 18 estações, será feito em 28 minutos, saindo de São Bernardo, passando por São Caetano, próximo a Santo André, até chegar na Capital.

O estudo inicial já está pronto. Foi contratado pela Prefeitura de São Bernardo, com acompanhamento de técnicos das administrações de Santo André, São Caetano, São Paulo e do Estado. O governo, inclusive, já está de posse do projeto.

Para ser eleito entre as propostas que chegarão ao governo federal, o VLT terá de ter engajamento das sete cidades. "Já falei com a Miriam, com o presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva) e sugeri ao governo estadual que inscreva essa obra, que tem de ter resolução do Consórcio (Intermunicipal) de prefeitos", observou o chefe do Executivo são-bernardense, Luiz Marinho.

A União já liberou R$ 27,5 milhões para contratação do projeto executivo. Se aprovado pela comissão do PAC e da Caixa Econômica Federal, será aberta licitação para escolha de empreiteira. Estima-se que o custo da obra seja de R$ 100 milhões por quilômetro, perfazendo total de R$ 2,3 bilhões. Se não ocorrer nenhum empecilho, a previsão é de que as obras sejam iniciadas no fim do ano que vem.

Além de projetos de Mobilidade Urbana, o PAC 2 também receberá a partir de agosto inscrição para construção de UBS (Unidade Básica de Saúde), UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), creches, pré-escolas, praças de esporte, lazer, cultura e informática, cobertura de quadras poliesportivas em instituições de ensino e postos comunitários de segurança.

‘O País reaprendeu a fazer investimentos''

Segundo Miriam Belchior, "o País reaprendeu a fazer investimentos de infraestrutura". Como exemplo, a substituta de Dilma Rousseff (PT), que deixou a coordenadoria do PAC para se candidatar à Presidência da República, ressaltou que em 2004 apenas 40% das cidades brasileiras tinham alguma estrutura para cuidar de Habitação. Em 2008, esse percentual chegou a 80%.

"Porque agora tem recursos (disponíveis para os municípios)", disparou Miriam, em clara comparação ao governo anterior do tucano Fernando Henrique Cardoso.

"Quando Dilma chegou ao Ministério das Minas e Energia (em 2003), havia um engenheiro e 15 motoristas. O pior é que é verdade. Houve desmanche do Estado brasileiro. Tivemos de contratar profissionais para tocar as obras do PAC, simplificamos procedimentos... Nós, do governo federal, aprendemos. Os Estados e municípios também estão aprendendo", discorreu.

Outra evidência da evolução é o registro dos projetos para liberação de verbas da União. Para as atuais cinco vertentes do PAC 2 - urbanização, saneamento, drenagem, contenção de encostas e pavimentação -, o governo federal recebeu cinco vezes mais propostas do que a verba disponível, de R$ 39,7 bilhões.

As obras estão em análise. A seleção dos projetos paulistas, que incluem os do Grande ABC, será feita semana que vem. Dia 20 haverá reunião presencial com representantes dos municípios para saber quais intervenções serão incorporadas ao PAC 2.

Comitiva do BID conclui a 2ª visita São José dos Campos

Vale Paraibano 18/12/2007

Terminou ontem a segunda visita da missão de técnicos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) a São José dos Campos, com quem a prefeitura negocia um empréstimo de US$ 79 milhões para investimentos em diversos setores como transportes, habitação e melhoria do serviço público.

No pacote em fase de negociação, o município incluiu a possibilidade de investir no TRM (Transporte Rápido de Massa), que pode resultar no metrô de superfície.

A missão, formada por 11 técnicos do banco sob a coordenação do português Arcindo Santos, chegou em São José na semana passada. Os técnicos se reuniram com diversos setores da prefeitura e agendaram uma nova visita, para março de 2008.

No próximo encontro, os especialistas do BID já irão analisar toda a documentação necessária para a viabilização de um acordo com a prefeitura.

A primeira visita da missão aconteceu em setembro, quando foi definida uma pauta de trabalho e o aprofundamento das propostas feitas pelo município ao BID.

Fonte: http://www.valeparaibano.com.br/giap...dicao=18122007

Edital para licitação do VLT poderá sair do papel até a próxima semana

Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 - 19h25

Promessa

Da Redação - A Tribuna

O edital de licitação para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderão sair até o final da próxima semana. O anúncio foi feito pelo governador Alberto Goldman, durante solenidade de entrega dos certificados de regularização de imóveis no México 70, em São Vicente. 

“Será um investimento grande, que beneficiará a região metropolitana da Baixada Santista. A população passará a usar esse meio de transporte de forma integrada com as linhas de ônibus metropolitanas e municipais, pagando apenas um único bilhete”.

Conforme informou Goldman, o VLT aproveitará o trecho de linha férrea já existente entre Santos e São Vicente. “Com isso, nós evitaremos as desapropriações de residências e agilizaremos o início das obras”.

A primeira etapa do modal será construída entre o Terminal Barreiros, na área continental de São Vicente, e o Porto de Santos. O trecho terá 11 quilômetros de extensão e custo estimado em R$ 688 milhões.

A previsão é de que o primeiro trecho do sistema fique pronto até 2012. Com capacidade para transportar até 300 passageiros, os VTLs permitirão retirar de circulação 150 dos 500 ônibus que hoje compõem a frota de Santos. 

Leis referentes ao sistema de VLT são sancionadas

04/09/2010- Pág. 3- Diário Oficial de Santos

Duas leis municipais referentes à implementaçãodo sistema VLT - Metrô Leve em Santos foram sancionadas ontem pelo prefeito João Paulo Tavares Papa, depois de aprovadas pela Câmara. Uma delas autoriza a prefeitura a conceder à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) o uso do solo da área que receberá o novo meio de transporte. A outra institui a integração físico-tarifária entre o sistema VLT e as linhas convencionais de ônibus. Ambas (2.713 e 2.714) estão publicadas nas páginas 10, 11 e 12. A autorização para cessão de área do município diz respeito à faixa atualmente ocupada pelo canteiro central da Avenida Francisco Glicério, entre a Av. Pinheiro Machado (canal 1) e Rua Oswaldo Cruz, onde circularão os veículos leves sobre trilhos. Em troca, a cidade vai receber da EMTU a área da linha férrea desativada, ao longo da mesma avenida, o que viabilizará melhorias no sistema viário da região, facilitando o acesso a ruas localizadas junto à antiga linha férrea e também a ligação entre bairros. O projeto do SIM, da Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos, prevê na fase inicial a ligação de São Vicente (Barreiros) ao porto de Santos. Entre as vantagens do novo sistema, estão a redução da poluição ambiental e sonora, fluidez do trânsito, agilização no tempo das viagens e conforto dos passageiros. 

A nova capital do petróleo

10/09/2010 -  Època Negócios

Santos vai receber mais de R$ 4 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura. Outros bilhões virão da indústria offshore e das empresas que gravitam no setor. A explicação? A principal cidade do litoral paulista está bem próxima dos maiores reservatórios do pré-sal

Novos bondes para uma nova fase na história de SantosOs bondes vieram de Portugal, Itália e Estados Unidos. Restaurados, hoje cortam o centro de Santos, a principal cidade do litoral paulista, circulando em meio aos prédios históricos que, revigorados, abrigam bares e restaurantes. De quinta-feira a domingo, o centro lota e os trenzinhos trabalham como nunca – de lá-pra-cá-daqui-pra-lá nos 5 km de linha que circundam o bairro. “É um museu móvel e aberto”, diz Márcio Antônio Rodrigues de Lara, secretário de desenvolvimento de Santos. Os bondes fazem parte do programa Alegra Centro, criado em 2003 pela prefeitura local para revitalizar a região, antes em franca decadência. Desde então, conta Lara, 297 restaurações e reformas foram feitas em casas e prédios no local. Dos bondes, o secretário salta para o VLT, um trem compacto e modernoso (também conhecido como metrô leve) projetado para interligar vários municípios da Baixada Santista. Orçado em mais de meio bilhão de reais, o veículo leve sobre trilhos deverá entrar em operação em 2012. Partirá de São Vicente e percorrerá o trajeto paralelo ao porto de Santos. “É uma viagem rápida, confortável e extremamente funcional, já que haverá a integração do VLT com as linhas metropolitanas e municipais”, afirma Lara. Com capacidade para transportar até 300 passageiros, os VTLs permitirão retirar de circulação 150 dos 500 ônibus que hoje compõem a frota da cidade. O projeto será feito por meio de parceria público privada. As licitações devem ser abertas ainda neste ano.

A revitalização de bairros e o trem futurista são apenas dois dos projetos que estão preparando Santos para a chegada de um contingente que deve engrossar a população e movimentar a economia da cidade. Trata-se da turma do petróleo, que virá a reboque das descobertas na camada do pré-sal. Graças aos campos ultraprofundos da costa santista –Tupi, principalmente - a cidade se transformou em ponto estratégico para a Petrobras, que investiu R$ 15,1 milhões em um terreno de 25 mil metros quadrados, no bairro do Valongo (região central), para construir a sede de suas operações na Baixada Santista. “Até o ano passado, o que havia por aqui eram apenas os escritórios da Petrobras”, diz Lara. “Mesmo assim, a simples presença da estatal já foi capaz de atrair para o município empresas que gravitam no setor”. Entre 2005 e 2009, doze companhias de grande porte, nacionais e internacionais, ali se instalaram. A previsão é de que esse número triplique quando as três torres de escritórios previstas para a nova sede da Petrobras estiverem em funcionamento, em 2017.

Santos em números PIB R$ 19 bilhões Renda familiar R$ 2,2 mil População 433,5 mil Número de leitos em hotéis 2.584 Estimativa para crescimento de leitos 87% No ano passado, o Porto de Santos foi responsável pela movimentação de 27% da toda a produção brasileira Entre os projetos de ampliação portuária, destacam-se a construção do porto Barnabé Bagres e a expansão da Embraport e dos terminais para navios de cruzeiros no porto de Santos No Guarujá, está prevista a expansão do aeroporto civil, além da construção da ponte até Santos, que custará R$ 700 milhões e desafogará o fluxo da balsa Fonte: IBGE/SEPLAN/SETUR/construtoras/Prefeitura de Santos

Além de empresas satélites, essa base operacional atrairá novos empreendimentos de apoio à atividade petrolífera. Estão previstos a construção de um parque tecnológico dotado de uma incubadora de empresas, um centro de pesquisas de óleo e gás e outro de inteligência em TI. Projetos de urbanização no entorno da base também estão em andamento. O bairro de Valongo deverá ganhar um complexo de turismo e lazer, o Museu do trabalhador portuário e o Museu Pelé, além de dezenas de bares e restaurantes em casarões históricos da região.

Não há projeções oficiais sobre o crescimento populacional decorrente das atividades petrolíferas, mas estimativas preliminares, lastreadas no histórico de outros municípios impulsionados por essa indústria, apontam para algo próximo de 50% num prazo de 4 a 5 anos –aproximadamente 600 mil habitantes. O novo censo do IBGE em curso dará uma ideia mais precisa do avanço demográfico. Mais gente nas ruas significa a necessidade de mais estrutura, aumento dos investimentos e - espera-se – a consequente evolução de renda, empregos e PIB. Há várias frentes na cidade para suportar o crescimento urbano: das obras de ampliação portuária à construção de edifícios inteligentes para abrigar as empresas da cadeia petrolífera a melhorias estruturais que preveem projetos de macrodrenagem em regiões ameaçadas por desabamentos de terra e alargamentos das avenidas principais. Estima-se que, no total, as obras em andamento consumirão R$ 4 bilhões.

A movimentação febril na Baixada e as perspectivas de aumento de população e renda acionaram o radar do setor de construção civil. “Antes, projetávamos uma obra a cada dois anos”, afirma Marcelo Aduin, diretor de incorporação da OR, braço imobiliário do grupo Odebrecht. “Hoje estamos olhando a cidade sob nova ótica”. A OR lançou recentemente o projeto do residencial The Garden, de 7 mil metros quadrados, na região do orquidário. Orçado em R$ 170 milhões, suas 300 unidades foram vendidas em menos de um mês --70% delas em três dias. Em novembro, a construtora apresentará ao mercado mais um empreendimento, misto de escritório e centro de serviços. “A cidade vai ter de saber lidar com o boom do mercado imobiliário”. E com o preço dos imóveis. Nos ultimos três anos o preço do metro quadrado, nas regiões mais nobres da cidade, disparou uma valorização de 50% e atingiu R$ 5 mil.

O que preocupa os santistas e vizinhos de baixada é o risco da queda de qualidade de vida. “Não haverá perda”, diz o secretário. “Será uma cidade mais verticalizada (com mais apartamentos) e mais cheia, sem dúvida. Mas, ao mesmo tempo, terá condições financeiras para manter os projetos de revitalizações de bairros, infraestrutura, mobilidade e bem-estar”.


VLTs diminuirão tráfego nas ruas de Santos

10/09/10 - CBTU

O veículo leve sobre trilhos, também conhecido como metrô leve foi projetado para interligar diversos municípios da Baixada Santista. O veículo partirá de São Vicente e percorrerá o trajeto paralelo ao porto de Santos em uma viagem rápida, confortável e funcional, já que haverá a integração do VLT com as linhas metropolitanas e municipais.

O transporte, orçado em mais de meio bilhão de reais, tem capacidade para transportar até 300 passageiros e vai permitir o desafogamento do trânsito de São Paulo, que atualmente dispõe de 500 ônibus que compõem a frota da cidade. O projeto será feito por meio de parceria público-privada e o VLT deverá entrar em operação em 2012

A cidade opera bondes restaurados, que cortam o centro de Santos, principal cidade do litoral paulista, circulando em meio aos prédios históricos que, revigorados, abrigam bares e restaurantes.

Bonde italiano começa a circular na linha turística de Santos

26/09/2010 - Agora MS

Com sapore de ciao, entrou em operação na noite desta quinta-feira (23/09) , na Linha Turística do Centro Histórico de Santos e dentro das comemorações do Dia do Bonde, um veículo muito speciale. Foi o exemplar italiano de prefixo 3265, doado pela cidade de Turim, na Itália, e recuperado pela Prefeitura Municipal de Santos (PMS), para integrar a atração que completou 10 anos de funcionamento. A solenidade de entrega, realizada na Estação do Valongo, incluiu ainda a reinauguração do relógio da torre central do prédio, ao som de música italiana com a banda Volare, bolo de aniversário e a presença de munícipes e autoridades. 

"Este é o primeiro exemplar italiano do circuito e, com ele, estamos definitivamente compondo o Museu Vivo do Bonde, que já conta com dois veículos escoceses e dois portugueses em operação, além de outras unidades que aguardam manutenção", disse o prefeito João Paulo Papa.

Segundo o prefeito, um armazém na parte posterior da Estação, com cerca de 2,7 mil m², será sede do museu, reunindo objetos sobre a história do bonde, como fotos e filmes, além de servir de garagem para os veículos e abrigar a oficina especializada de recuperação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

A unidade italiana é datada de 1958 e foi fabricado pela Fiat, sendo inédito no país. Tem comprimento de 14 metros, quase o dobro dos demais exemplares da linha. Anteriormente com 18 assentos, dispõe agora de 29. Recebeu diversas melhorias, como circuito interno de TV com duas câmeras, uma na parte traseira e outra na lateral esquerda. "Isso ajudará nas manobras do motorneiro", destacou o presidente da CET, Rogério Crantschaninov.

No interior também se instalaram 22 painéis fotográficos, para mostrar a trajetória desse veículo que, por volta das 19h, partiu para sua primeira viagem, depois de merecer a bênção de frei André Becker, pároco do Valongo.

Novo bonde
Outra novidade da cerimônia foi o anúncio de mais um bonde para o município, que será cedido pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). O veículo escocês, de 1911, pertencia a Santos e atualmente está no Memorial do Imigrante em São Paulo. A formalização da cessão em comodato foi assinada pelo prefeito e o diretor da entidade, Carlos Alberto Rollo, que elogiou a linha turística. "A iniciativa santista tem de ser copiada por muitas cidades do país", disse Rollo.

Já a secretária municipal de Turismo, Wânia Seixas, destacou o sucesso dos 10 anos de funcionamento do passeio. "Por onde a linha passou trouxe vida. Hoje não existe turismo em Santos sem a associação ao bonde, que resultou numa transformação do Centro e até se tornou a logomarca da cidade".

Inaugurada no dia 23 de setembro de 2000, após quase 30 anos da desativação desse meio de transporte no município, a linha criada pela prefeitura já recebeu 950 mil passageiros, sendo mais de 69 mil em 2010.

São 5 km de trajeto, que passa por mais de 40 pontos históricos, turísticos e culturais. O bonde circula normalmente de terça a domingo, das 11h às 17h, com ingressos a R$5,00 e R$2,50 (meia-passagem).

Relógio funcionando

Desativado há mais de 16 anos, o relógio de modelo inglês instalado na torre central da Estação do Valongo, sede da Setur (Secretaria de Turismo), voltou a funcionar após a recuperação custeada pelo Rotary Club de Santos, cujo presidente, José Roberto Claro, participou da cerimônia. Para melhor visualização das horas, a peça ganhou holofotes. O conserto do equipamento foi realizado pelo relojoeiro Antonio Rodrigues de Lima, o Toninho, especialista neste tipo de trabalho.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Jundiaí entra no projeto-piloto da AMT


18/06/2010 - Metrô SP
O secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, e o prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad, assinaram ontem (17) o Protocolo de Intenção para a inclusão de Jundiaí no projeto-piloto da Autoridade Metropolitana de Transportes (AMT), a exemplo da Prefeitura de São Caetano do Sul. 

Para o prefeito de Jundiaí, a criação da AMT é o caminho natural para a solução dos problemas de transporte da imensa região metropolitana formada em torno de São Paulo. “Sou entusiasta da proposta. Simplesmente não se pode dar soluções eficazes para os municípios, principalmente na área do transporte, com a rapidez necessária, sem a criação de uma autoridade metropolitana para esse setor”.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, a criação da AMT tem o objetivo de otimizar, integrar e planejar o transporte público, com o foco no deslocamento das pessoas, facilitando o dia a dia do cidadão.
Dentro desse protocolo estão incluídas ações, inclusive, algumas delas previstas no Plano de Expansão do Transporte Metropolitano. Os estudos a serem realizados pela STM e a Prefeitura incluem as seguintes ações iniciais:

1. O restauro e adequação da histórica estação Jundiaí, tombada pelo Iphan, que deverá receber itens de acessibilidade, elevadores, sanitários públicos, bicicletário, além de ter a plataforma ampliada. O projeto funcional já está pronto e, nos próximos dias, será encaminhado para aprovação dos órgãos de preservação de patrimônio histórico-cultural. A expectativa é que a licitação seja iniciada em agosto e o custo estimado é de R$ 21 milhões.

2. Dentro do projeto municipal de criação do Parque Linear de Jundiaí, que acompanhará o rio que dá nome à cidade, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vai liberar uma área para a construção do primeiro trecho da ciclovia do parque, com extensão inicial de dois quilômetros.

3. A Prefeitura vai analisar áreas próximas da estação de Jundiaí para a construção de um estacionamento. Essa prática vem sendo adotada pela STM com o Plano de Expansão, que promove a integração do sistema sobre trilhos com ciclovias, bicicletários, estacionamentos e táxis.

4. Também serão iniciados estudos para implantar a integração tarifária dos transportes municipal e ferroviário.

5. A CPTM e a Prefeitura farão estudos visando à implantação do metrô leve no município. Embora o traçado ainda não esteja definido, a ideia é integrar também as cidades de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e Itupeva, além do próprio Distrito Industrial de Jundiaí.
O projeto funcional do metrô-leve será elaborado por uma empresa internacional, com financiamento pelo mecanismo Fasep (Fundo Francês para o Meio Ambiente). Vale ressaltar que a Prefeitura de Jundiaí já estava em entendimento com o governo francês para obtenção do financiamento. Com o protocolo, a CPTM passa a integrar o projeto, cabendo a ela fazer o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento que vier a ser definido. Já a prefeitura de Jundiaí deverá realizar o estudo de demanda. A estimativa de custo desses estudos e do projeto funcional é de € 880 mil.
Autoridade Metropolitana

A Autoridade Metropolitana de Transporte (AMT) terá autonomia administrativa e financeira, com a atuação voltada ao planejamento e à gestão do sistema de transporte metropolitano, conduzindo as diretrizes da Política de Transporte Metropolitano de Passageiros.

As atribuições da AMT deverão ser definidas no momento de sua criação, tendo como referência os modelos de autoridades metropolitanas já existentes em Londres e Nova York, entre outros, adequados às condições de São Paulo.

Além de estabelecer as diretrizes da Política de Transporte Metropolitano de Passageiros para as três regiões metropolitanas, a AMT tem como objetivo estimular o aumento da qualidade e da produtividade desses serviços, promovendo as integrações intermodais e tarifárias.

As medidas a serem adotadas pela AMT visam desestimular o uso do transporte individual, atraindo mais usuários para o transporte público coletivo, além de incentivar o uso do transporte não motorizado (viagens a pé e de bicicleta).

A implantação da Autoridade Metropolitana de Transporte passa pela criação de um consórcio (a exemplo do que ocorre em Madri e Barcelona, na Espanha, e em Recife/Olinda, no Brasil), conforme a Lei Federal 11.107, de abril de 2005, tendo como consorciados o Estado e os municípios que quiserem aderir. Não é compulsória e será respeitado o direito de o município não participar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Franceses discutem VLT de Jundiaí

16/04/2010 - Agência BOM DIA

Um grupo de empresários franceses esteve nesta quinta à tarde reunido com o prefeito Miguel Haddad (PSDB) para discutir propostas que levem à implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Jundiaí.

Fechado para a imprensa, o encontro, segundo apurou o BOM DIA, é o segundo passo de um plano de parceria público-privada a ser implantada ainda este ano na cidade. Ele começou a ser pensado no ano passado, quando da viagem do prefeito jundiaiense à França (no início de dezembro).

Os primeiros estudos apontam para uso de trilhos já existentes da ferrovia, como nas ligações entre Jundiaí com as cidades de Campo Limpo Paulista de um lado e com Louveira de outro.

Nessa rota estão Agapeama, Vila Arens, Centro, os bairros da região da prefeitura, como Vila Hortolândia e Cecap, assim como o Parque da Cidade.

O plano entre Jundiaí e os franceses ainda depende da participação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que planeja reativar o trecho da malha ferroviária entre São Paulo e Campinas.

“O uso de trilhos é uma tendência a ser considerada para o futuro”, afirma o diretor de planejamento da prefeitura, Antonio Fernandes Panizza.

Em Portland, nos EUA, 80% dos moradores usam esse meio nos dias de semana. Em Campinas, por sua vez, não funcionou e foi abandonado.