sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DOE publica nesta sexta (13/01) nome do vencedor da concorrência para elaboração dos projetos do trecho prioritário do VLT

13/01/2012 - EMTU

Será publicada hoje (13/01/2012) no Diário Oficial do Estado o despacho de homologação da Concorrência nº 005/2011 para a elaboração dos Projetos Executivos para a implantação do trecho integrante da etapa prioritária da Rede de Veículos Leves sobre Trilhos - VLT da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), compreendida entre o Terminal Barreiros, em São Vicente e o Terminal Porto, em Santos. A obra do Governo do Estado será gerenciada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP.

O ganhador foi o Consórcio PROJETO VLT, formado pelas empresas Setepla Tecnometal Engenharia Ltda. e Sistran Engenharia Ltda. 

O valor orçado da licitação foi de R$ R$ 10.747.722,66 (dez milhões, setecentos e quarenta e sete mil, setecentos e vinte e dois reais e sessenta e seis centavos), e o valor da contratação será de R$ R$ 10.641.319,51 (dez milhões, seiscentos e quarenta e um mil, trezentos e dezenove reais e cinqüenta e um centavos), com uma economia de R$ 106.403,15 (cento e seis mil, quatrocentos e três reais e quinze centavos), ou seja, 1% sobre o valor orçado pela EMTU/SP para a contratação.

Após a publicação, a empresa será convocada para a assinatura do contrato no prazo de 10 dias. O prazo de vigência do contrato é de seis meses a partir da emissão da Ordem de Início dos serviços.

O início das obras do trecho Barreiros - Porto do VLT está previsto para o segundo semestre de 2012.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Obra do VLT da Baixada Santista deve começar em junho

12/01/2012 - O Estado de São Paulo

Existe a promessa é que o VLT terá integração tarifária com a rede de ônibus intermunicipal do litoral sul.

A Alstom Brasil anunciou nesta quarta-feira (11/01) a nomeação de Marco Contin como diretor-geral do setor Transporte da Alstom no Brasil. Ele assume o lugar de Ramon Fondevila.

Contin atualmente é vice-presidente International Network da Subregião Norte da América Latina, presidente da Alstom Panamá e diretor de Desenvolvimento de Negócios Greenfield do setor Transporte. Com a nova função, o executivo deixa de ocupar a posição de diretor de Desenvolvimento de Negócios, mas manterá as outras funções.

O novo diretor-geral está na Alstom desde 1981 e já foi vice-presidente de Geração de Energia para toda a América Latina e presidente da empresa na Colômbia, Argentina e Panamá. Em 2009, foi nomeado diretor-regional da América Latina para o setor de Geração Térmica e Controle Ambiental e no ano passado assumiu a diretoria de Desenvolvimento de Negócios para o norte da América Latina para o setor de Transporte, função acumulada com a presidência da Alstom Panamá.

Ramon Fondevila ficou na Alstom por 25 anos. Ele começou na empresa como gerente industrial na área de sinalização. Depois assumiu como diretor-geral de sinalização, período em que acumulou a função de diretor de Recursos Humanos. Três anos depois, dirigiu a área de sistemas; depois voltou para o setor de sinalização e nos últimos sete anos foi diretor-geral do setor Transporte.

Segundo Fondevila, sua saída da empresa já vinha sendo pensada. Ele vai tirar um período de férias e depois definir a vida profissional, mas não pretende se aposentar agora. “Estou fechando um ciclo de 25 anos na Alstom”. (Fonte: Revista Ferroviária)

O governo do Estado vai arcar com os custos da construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as cidades da Baixada Santista. Ontem, foi publicado edital para pré-qualificar as empresas interessadas em construir o primeiro trecho, entre o Porto de Santos e o Terminal Barreiros, em São Vicente.

As obras estão programadas para começar em junho. A ideia, agora, é que o trecho seja operado por uma empresa por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A empresa escolhida ficaria encarregada de dar continuidade ao traçado do projeto, que vai da Praia Grande à balsa entre Santos e Guarujá.

A construção dessa primeira fase vai usar recursos do Estado. O custo é de R$ 690 milhões - incluindo a compra de 22 trens. A concorrência vai aceitar inscrição de empresas estrangeiras.

Amanhã, o governo deve divulgar a empresa que vai concluir o projeto executivo da linha. Ela terá 11 km na primeira fase e 20 estações, em vias como as Avenidas Conselheiro Nébias e General Francisco Glicério, em Santos, e Marechal Deodoro e Martins Fontes, em São Vicente.

Segundo o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, mesmo que o projeto não consiga atrair consórcios privados, a linha vai sair.

Integração. O temor da falta de parceiros se sustenta pelo fato de que, em fevereiro passado, a EMTU lançou um edital para atrair consórcios que não teve nenhum interessado. Na época, o plano era que a construção toda fosse feita por PPP. Outra promessa é que o VLT terá integração tarifária com a rede de ônibus intermunicipal do litoral sul.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Obras do VLT da Baixada Santista começam em setembro

10/01/2012 - A Tribuna

O edital de pré-qualificação das empresas interessadas em participar das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista será publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado e os trabalhos para implantação do VLT devem começar até setembro. A garantia é do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernando Fernandes.
“Estamos numa etapa bastante avançada”, disse ele, durante visita técnica à região nesta terça-feira, junto com diretores da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). O objetivo foi conhecer o traçado da primeira fase do projeto, entre São Vicente e Santos.

Questionado por A Tribuna sobre a possibilidade das previsões não se concretizarem, Jurandir Fernandes é taxativo: “Em 2014, o VLT estará rodando, não têm mais incertezas do tipo se vai aparecer alguém (da iniciativa privada) para operar ou não, se não aparecer o governo opera. O governador definiu, acabou a dúvida”.

Por enquanto, o primeiro traçado do VLT, entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto de Santos, com um entroncamento para o Valongo, será totalmente custeado pelo Governo do Estado. A estimativa é de um valor próximo de R$ 690 milhões.

“Nós queremos a participação (da iniciativa privada), acho que o Estado não deve assumir tudo sozinho. Mas, se eles não vieram, vão perder uma grande oportunidade”, afirma o secretário.

Pré-qualificação

O edital de pré-qualificação, publicado nesta quarta-feira, serve para selecionar as empresas que poderão participar da etapa seguinte, que é a concorrência pública para a execução da obra. Na pré-qualificação, a empreiteiras terão 45 dias para comprovar capacidade técnica para executar o projeto.

Neste período, serão analisados atestados específicos e corpo de profissionais. “Deste modo você atesta se a empresa está tecnicamente apta a disputar a licitação da obra. Depois, em abril, publicamos um outro edital, que é o da obra em si, para a disputa de valores. Então, a licitação inclui técnica e preço”, explica o diretor de Gestão Operacional da EMTU, Evandro Losacco.

O trajeto inicial do VLT tem 15 quilômetros de extensão. Já estão sendo comprados 22 trens, sendo que dois ficarão de reserva. A velocidade média dos 20 rodantes deve ficar entre 25 km/h e 30 km/h, por causa das paradas constantes. Ainda assim, todo o percurso deve ser feito em 30 minutos, metade do tempo gasto na viagem de ônibus. Estão previstas duas composições de trens rodando simultaneamente, uma em cada sentido. Ao lado dos trilhos será implantada uma ciclovia em todo o trecho, separada por gradil.

De Barreiros, em São Vicente, o VLT vai seguir até o final da linha amarela (Avenida Martins Fontes), onde existe a antiga linha férrea. No Itararé, passa atrás dos prédios da orla, chegando a Santos pela Rua Gaspar Ricardo. Na Avenida Francisco Glicério, pouco depois do Canal 1, o VLT passa para o canteiro central da pista. Continua na Conselheiro Nébias até a Rua João Pessoa, no Centro.

O trajeto da Praça dos Andradas até o Valongo ainda não foi definido. “Nesse ponto final, onde vamos fazer o retorno do VLT junto às instalações da Petrobras, ainda temos uns 700 metros a definir. Acho que o projeto vai nos dar mais clareza”, diz o secretário estadual de Transportes Metropolitanos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Túnel Santos-Guarujá deve ter linha de VLT

05/01/2012 - Valor Econômico

O edital de licitação para contratar o projeto executivo para a construção de um túnel entre Santos e Guarujá, no litoral paulista, foi lançado há uma semana, mas as discussões sobre a melhor maneira de fazer a ligação seca entre os dois municípios, que já duram 40 anos, não cessaram.

Especialistas, empresários e políticos divergem sobre a melhor alternativa para a ligação: construir um túnel ou uma ponte. E mesmo quem concorda com a opção pelo túnel, feita agora pelo governo estadual, defende um outro local para a obra, que cruzará o canal de navegação do porto de Santos.

O vencedor da concorrência (do projeto executivo, que tem valor de referência de R$ 33,7 milhões), deverá trabalhar no licenciamento ambiental do empreendimento, preparar a licitação da obra e o detalhamento executivo dos serviços de engenharia. O prazo para a realização dos trabalhos é de 18 meses. Os interessados poderão participar em consórcios de até três empresas, com participação mínima de 30% para cada sócio.

O edital, lançado dia 29 pela empresa Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), prevê a construção de um túnel imerso com 900 metros de extensão, que atravessará o canal de navegação do porto de Santos, ligando o bairro de Outeirinhos, em Santos, a Vicente de Carvalho, no Guarujá. A estrutura será em concreto armado com profundidade mínima de 21 metros. Terá três faixas de rolagem por sentido e espaço exclusivo para pedestres e ciclistas.

O projeto admite tráfego de veículos de passeio e caminhões e prevê uma linha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - outro projeto do governo do Estado para interligar cidades da Baixada Santista. O início da obra está previsto para o primeiro semestre de 2013, e a conclusão, para a primeira metade de 2016.

A construção de um túnel imerso é inédita no Brasil. Por causa disso, as empresas poderão ser assistidas por consultores externos com experiência no método. O túnel será composto por perfis de concreto que serão estruturados em uma doca seca e depois transportados até o local onde serão afundados.

"A Dersa encontrou uma solução inédita de reduzir o custo. Um túnel escavado custaria em torno de R$ 2 bilhões, o imerso sairá por R$ 1,3 bilhão", afirma o diretor-presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.

A opção pelo túnel, porém, é controversa. Em 2010, durante a campanha presidencial, o ex-governador José Serra (PSDB) inaugurou a maquete de uma ponte estaiada conectando os municípios. O valor da obra estava estimado em R$ 910 milhões - 43% menor que o do túnel.

Um ano depois, o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que a ligação seria por meio de um túnel imerso. A mudança de planos foi resultado de estudos iniciados em março de 2011 pela Dersa, que concluiu pela viabilidade da obra. O túnel será pedagiado.

"Quando o projeto da ponte foi calculado, ele foi estimado em R$ 910 milhões, mas não levava em consideração as desapropriações necessárias na duas margens do canal", afirma o presidente da Dersa. "Se considerados os custos da desapropriação, o valor do projeto sobe para cerca de R$ 300 milhões e vai para R$ 1,2 bilhão."

Segundo Tarcísio Barreto Celestino, professor de engenharia da USP e membro do conselho executivo da Associação Internacional de Túneis e Espaço Subterrâneo, o custo da ponte poderia ser ainda maior. "O projeto básico que foi feito é de uma ponte com duas faixas de tráfego em cada direção. O do túnel considerou três faixas de tráfego em cada direção. Não se está comparando coisas iguais."

Outra questão é a interferência urbana. Para não atrapalhar o tráfego de embarcações no porto de Santos, o gabarito da ponte teria de ser de 85 metros. Para tanto, as rampas de acesso nos municípios de Santos e Guarujá teriam de ser extensas. "Seria algo em torno de três quilômetros de cada lado para dar os 85 metros de gabarito da ponte. Seria um belo de um minhocão dentro de Santos e outro no Guarujá ", afirma Lourenço.

Não é o que pensa o engenheiro Catão Ribeiro, que projetou mais de 2.500 pontes, sendo 20 delas estaiadas. Ele foi o consultor da empresa Vetec, que realizou o projeto básico da ponte entre Santos e Guarujá no governo Serra. "Não é necessário desapropriação de áreas. Os pilares seriam construídos na avenida portuária de Santos, e no Guarujá ficariam em área de mangue já poluído", diz Ribeiro. "Não há razão para abandonar um projeto que estava licitado. Não tem sentido fazer algo pior com custo maior", diz Ribeiro. Já Lourenço diz que "a Dersa não tem preferência por túnel ou ponte, mas sim por boas soluções".

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, concorda que o túnel é a melhor alternativa de travessia entre as duas margens do porto, mas não com o local da obra. Avalia que a melhor localização seria um túnel entre Alemoa, bairro de Santos, e a Ilha Barnabé, atraindo o fluxo de carretas que hoje precisam usar a rodovia Piaçaguera-Guarujá para chegar ao Guarujá e que não estão contempladas no projeto da Dersa. As prefeituras de Santos e Guarujá e o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) têm a mesma posição.

Tanto a Codesp quanto o CAP e as prefeituras defendem a necessidade de uma segunda ligação, para facilitar o tráfego rodoviário de carretas entre as duas margens do porto. Hoje, existe um volume médio diário de 5.000 a 7.000 viagens de caminhões que usam a rodovia entre Santos e Guarujá.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Obras do VLT vão integrar bairros de Santos

02/01/2012 - A Tribuna Online

O prefeito João Paulo Papa anunciou, ontem (02), o início de obras que resultarão em dois importantes corredores viários interligando os bairros Campo Grande e Pompeia.

Segundo Papa, as obras acontecerão de acordo com o projeto de implantação do sistema metropolitano de transporte público por meio de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que será implementado ao longo da Av. Francisco Glicério.

“Além de caminhos mais curtos, as novas vias darão mais qualidade de vida aos moradores, garantindo mais segurança e acessibilidade”, disse o prefeito.

Intervenções

Na primeira etapa serão abertas duas passagens ligando as ruas Visconde de Faria e Rio Grande do Norte e Visconde de Cairu e Paraíba, transpondo a antiga linha férrea e cruzando a Av. Francisco Glicério.

Em seguida será realizada a ligação entre as ruas Gaspar Ricardo e Santa Catarina, no José Menino, que incluirá a construção de uma ponte.

O novo binário também desafogará o tráfego no cruzamento entre as avenidas Francisco Glicério e Bernardino de Campos.

Os novos trajetos possibilitarão a redução de distâncias em até 1.200 metros. Conforme a CET, a Rua Visconde de Faria, a partir do cruzamento com a Francisco Glicério, terá mão única no sentido Centro/praia, enquanto que a Visconde de Cairu terá a direção praia/Centro.

Nos dois cruzamentos com a Av. Francisco Glicério, a CET irá implantar a sinalização de solo e dois semáforos para disciplinar o trânsito.

A Prefeitura e a CET instalarão faixas nas ruas para orientar os moradores e motoristas sobre as rotas alternativas durante as intervenções.

As duas obras iniciais custarão R$ 160 mil cada, com duração de 60 dias. Será necessário remover postes de energia, árvores, calçadas e os trilhos da linha férrea nas duas vias.

Haverá ainda rebaixamento do jardim e pavimento na altura das ruas adjacentes e readequação da ciclovia.