quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Obra do VLT da Baixada Santista deve começar em junho

12/01/2012 - O Estado de São Paulo

Existe a promessa é que o VLT terá integração tarifária com a rede de ônibus intermunicipal do litoral sul.

A Alstom Brasil anunciou nesta quarta-feira (11/01) a nomeação de Marco Contin como diretor-geral do setor Transporte da Alstom no Brasil. Ele assume o lugar de Ramon Fondevila.

Contin atualmente é vice-presidente International Network da Subregião Norte da América Latina, presidente da Alstom Panamá e diretor de Desenvolvimento de Negócios Greenfield do setor Transporte. Com a nova função, o executivo deixa de ocupar a posição de diretor de Desenvolvimento de Negócios, mas manterá as outras funções.

O novo diretor-geral está na Alstom desde 1981 e já foi vice-presidente de Geração de Energia para toda a América Latina e presidente da empresa na Colômbia, Argentina e Panamá. Em 2009, foi nomeado diretor-regional da América Latina para o setor de Geração Térmica e Controle Ambiental e no ano passado assumiu a diretoria de Desenvolvimento de Negócios para o norte da América Latina para o setor de Transporte, função acumulada com a presidência da Alstom Panamá.

Ramon Fondevila ficou na Alstom por 25 anos. Ele começou na empresa como gerente industrial na área de sinalização. Depois assumiu como diretor-geral de sinalização, período em que acumulou a função de diretor de Recursos Humanos. Três anos depois, dirigiu a área de sistemas; depois voltou para o setor de sinalização e nos últimos sete anos foi diretor-geral do setor Transporte.

Segundo Fondevila, sua saída da empresa já vinha sendo pensada. Ele vai tirar um período de férias e depois definir a vida profissional, mas não pretende se aposentar agora. “Estou fechando um ciclo de 25 anos na Alstom”. (Fonte: Revista Ferroviária)

O governo do Estado vai arcar com os custos da construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as cidades da Baixada Santista. Ontem, foi publicado edital para pré-qualificar as empresas interessadas em construir o primeiro trecho, entre o Porto de Santos e o Terminal Barreiros, em São Vicente.

As obras estão programadas para começar em junho. A ideia, agora, é que o trecho seja operado por uma empresa por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A empresa escolhida ficaria encarregada de dar continuidade ao traçado do projeto, que vai da Praia Grande à balsa entre Santos e Guarujá.

A construção dessa primeira fase vai usar recursos do Estado. O custo é de R$ 690 milhões - incluindo a compra de 22 trens. A concorrência vai aceitar inscrição de empresas estrangeiras.

Amanhã, o governo deve divulgar a empresa que vai concluir o projeto executivo da linha. Ela terá 11 km na primeira fase e 20 estações, em vias como as Avenidas Conselheiro Nébias e General Francisco Glicério, em Santos, e Marechal Deodoro e Martins Fontes, em São Vicente.

Segundo o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, mesmo que o projeto não consiga atrair consórcios privados, a linha vai sair.

Integração. O temor da falta de parceiros se sustenta pelo fato de que, em fevereiro passado, a EMTU lançou um edital para atrair consórcios que não teve nenhum interessado. Na época, o plano era que a construção toda fosse feita por PPP. Outra promessa é que o VLT terá integração tarifária com a rede de ônibus intermunicipal do litoral sul.

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