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domingo, 10 de setembro de 2017

Integração entre VLT e ônibus municipais de Santos já está em vigor

10/09/2017 - A Tribuna

Para aproveitar o serviço com desconto, porém, o usuário é obrigado a ter o BR Card

DA REDAÇÃO 

Valor da passagem de ônibus mais VLT, em Santos, será R$ 4,40 (Foto: Alexsander Ferraz/AT)

Começou a valer neste domingo (10) a integração do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) com dez linhas de ônibus de Santos e outras 45 intermunicipais (até este sábado eram apenas 38). O anúncio havia sido feito na quarta-feira (6).

Para aproveitar o serviço com desconto, porém, o usuário é obrigado a ter o BR Card – cartão de transporte usado por quem faz viagens entre cidades da Baixada Santista.

Na prática, isso significa que o usuário pode, por exemplo, usar o VLT, descer em Santos e pegar uma das 10 linhas municipais integradas pagando R$ 4,40. Até sábado, quem fazia isso pagava R$ 4,05 no primeiro trecho e R$ 3,85 no segundo. A conexão pode ser feita em até 60 minutos.

Existe a possibilidade, ainda, de o usuário pegar um ônibus intermunicipal, usar o VLT em seguida e, depois, embarcar em uma linha de Santos. Nesse caso, ele pagará a tarifa de maior valor de um dos modais, acrescida de R$ 1,00. 


“Num dia de alagamento, por exemplo, o VLT não vai até perto da minha casa. Então, eu posso descer aqui no Canal 1 e pegar um ônibus para chegar. Sendo que se não tivesse integração, eu precisaria pagar o ônibus no dinheiro. Então, eu preciso ou ter dois cartões ou andar com dinheiro”, avalia a analista financeira Franciele Ferreira, que mora no Parque São Vicente e trabalha no Centro de Santos.

Outra novidade é que o BR Card será aceito também para pagar a passagem das linhas municipais de Santos. As informações foram passadas em entrevista coletiva, esta semana, pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e da BR Mobilidade. 

Para obter o BR Card basta ir a uma das lojas da BR Mobilidade Baixada Santista. Em Santos, elas funcionam na rodoviária e nos shoppings Parque Balneário e Praiamar. O cartão é emitido na hora, mediante apresentação do CPF. Outra opção é o site  brmobilidadebs.com.br. O trabalhador que recebe vale-transporte de sua empresa deve procurar o setor de Recursos Humanos (RH) e pedir a aquisição do BR Card.Com a integração, a EMTU acredita que 35 mil passageiros passarão a usar o VLT diariamente. Hoje, são 21 mil. Segundo a empresa, foram entregues 14 trens, mas apenas dez estão em operação atualmente. Se todos entrarem em circulação, o tempo de espera na estação poderá ser reduzido de dez para seis minutos.


domingo, 13 de agosto de 2017

Prefeitura de Cubatão pede interligação de ônibus com Terminal Barreiros do VLT

12/08/2017 - Diário do Litoral

Outra alternativa destacada por Pedro de Sá é a retomada do transporte ferroviário entre Cubatão e Santos

Representantes da Prefeitura fizeram a reivindicação em reuinão realizada com a EMTU na quinta-feira (10)
Foto: Divulgação/Prefeitura de Cubatão


A integração das linhas intermunicipais que saem dos bolsões e da Vila Esperança com o terminal Barreiros do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi a principal reivindicação realizada por Cubatão em nova reunião com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), realizada na quinta-feira (10), em Cubatão. O objetivo da medida é facilitar o acesso de moradores dessa região a seus locais de trabalho e concentrações de serviços, como o bairro do Gonzaga, em Santos.

Participaram do encontro o vice-prefeito e secretário de Planejamento de Cubatão, Pedro de Sá; o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) de Cubatão, Jefferson Cansou; o gerente regional da EMTU na Baixada Santista, Rogério Plácido das Neves; e o diretor de Transportes Públicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, Murilo Barletta.

“Temos que criar alternativas para que quem usa transporte coletivo consiga chegar a todas as regiões da cidade de Santos via integração com o VLT e as linhas intermunicipais e municipais que já existem na cidade”, avalia o vice-prefeito. Ele afirma ser também necessário diversificar as linhas intermunicipais e integrá-las para evitar o aumento dos congestionamentos na cidade vizinha.

Trem urbano

Outra alternativa destacada por Pedro de Sá é a retomada do transporte ferroviário entre Cubatão e Santos com a reutilização do ramal que era usado pelas indústrias para levar trabalhadores entre as duas cidades. “Temos condições de criar um sistema de transporte ferroviário muito bom. O VLT vir para cá é um projeto de longo prazo, mas temos que resolver a questão do transporte para um ano, dois anos, três anos, e pensar no VLT pra daqui a oito anos, talvez, porque demora para ter projeto, para ter recurso, para construir. Enquanto não chega o VLT, não podemos ficar esperando e colocar as pessoas em ônibus lotado”, concluiu.

O encontro técnico desta quinta-feira é resultado de uma reunião realizada em julho, que contou também com a presença do prefeito Ademário Oliveira e vereadores da cidade, além da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).”Do jeito que está não dá para ficar, há uma boa parte da população que trabalha em Santos, mas quem quer ir para o Gonzaga, por exemplo, tem que descer no Canal 3 e andar até lá ou pegar outro ônibus”, disse o prefeito na ocasião.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Em São Vicente, vice-governador entrega bicicletário em estação do VLT

09/08/2017 -  A Tribuna

Ainda foram entregues por França um pátio de manobras e um prédio administrativo

GUSTAVO T. DE MIRANDA

O vice-governador Márcio França esteve em São Vicente, na manhã desta quarta-feira (9), para fazer a entrega de um bicicletário, um pátio de manobras e um prédio administrativo na Estação Terminal Barreiros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Durante a solenidade de inauguração, França, que foi prefeito duas vezes de São Vicente, disse que, "agora, as pessoas poderão trazer suas bicicletas com segurança". 

Na avaliação do vice-governador, o pátio de Barreiros "é o pontapé para o VLT chegar na Área Continental, onde há 130 mil moradores".

No futuro, a terceira fase do VLT vai chegar até o Samaritá. No momento, o Estado faz um estudo para decidir se a linha ferroviária ao lado da Ponte dos Barreiros tem condições de receber o VLT.

Vice-governador participou da entrega de equipamentos em estação do VLT (Foto: Carlos Nogueira/AT)

Política

Quando questionado obre o apoio do PSB ao PSDB na eleição presidencial, o vice-governador adotou um tom conciliador. 

"O Brasil não tem mais espaço para salvador da pátria. São Paulo é o estado mais estável. Pessoalmente, apoiarei sempre o Alckmin. Vou fazer todo esforço para que meu partido esteja com o Alckmin".

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Alckmin anuncia integração entre VLT e ônibus municipais

30/07/2017 - Diário do Litoral

Governador participou da inauguração da Vila Criativa da Vila Progresso e assinou repasses para a Região

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve em Santos ontem para inaugurar o Centro Turístico, Cultural e Esportivo “Vila Criativa – Unidade Vila Progresso”. Durante a festividade, assinou um convênio para integração tarifária entre os ônibus de Santos e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e afirmou que o prazo para a integração é de até 45 dias. Além disso, assinou um repasse de R$ 16 milhões para custeio do Hospital dos Estivadores até ­dezembro. 

Atualmente, quem utiliza os dois tipos de transportes desembolsa R$ 7,90 ao todo. Com a medida, passará a pagar R$ 4,40, uma economia de R$ 3,50. Porém, é importante que o usuário fique atento já que a integração ocorre em dez linhas específicas: 7, 13, 20, 30, 40, 53, 77, 153, 154, 155.

A integração do VLT com as linhas intermunicipais começou em junho, envolvendo 37 linhas gerenciadas pela EMTU. Este número vai aumentar para 40, quando o convênio entrar em vigor. 

“Temos três boas notícias para a região. A primeira é a entrega deste complexo cultural, de lazer e qualificação profissional, com investimento de R$ 7,9 milhões do Dade e da Prefeitura. A segunda é a assinatura do bilhete único para integração tarifária, que vai gerar uma economia de 44%. E a terceira é o repasse de R$ 16 milhões para custeio do Complexo Hospitalar dos Estivadores, para que ele possa continuar prestando um bom serviço”, explicou Alckmin. 

O governador chegou à cidade pela manhã e seguiu para a inauguração do complexo, localizado na Rua Moisés, na Vila Progresso. Os moradores do bairro contam agora com um ginásio poliesportivo, brinquedoteca, sala de cinema, ginástica, balé, aula de informática e cursos de qualificação para o mercado de trabalho.

O espaço foi construído com recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (Dade), vinculado à Secretaria do Turismo. 

“Esse é o ponto mais alto de Santos e esta obra é muito importante para a Vila Progresso. Esse equipamento vai trazer mudanças para a vida das pessoas que moram no morro”, disse o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) em seu ­discurso. 

Ampliação do VLT

Durante a visita, Alckmin também anunciou a ampliação da extensão do sistema do VLT, através de um protocolo de intenções. Desta forma, estudos ainda iniciais com a Companhia de Engenharia de Trafego (CET), projetam a fase 2 e 3 dos novos trajetos do VLT. 

De acordo com Joaquim Lopes, diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), os estudos da fase 2 são os mais adiantados e devem ser apresentados nos próximos dois meses. “Depois da conclusão dos estudos, aí é que vamos ver os custos para poder licitar o projeto”, explicou Lopes. 

Na fase 2 estão previstas mais 14 estações, instaladas entre a Avenida Conselheiro Nébias e o Valongo.

Equipamentos na Região

Questionado sobre o que as outras cidades da Baixada Santista poderiam esperar de investimentos para a área da saúde, o governador afirmou que o Governo do Estado está investindo na Baixada Santista. 

“Vamos fazer um grande AME cirúrgico em São Vicente e estamos apoiando todas as Santas Casas. Há também a ampliação do Hospital de Itanhaém, que passa de 90 para 240 leitos, sendo 40 só de UTI”, justificou Alckmin. 

Ainda de acordo com o governador, as obras do Hospital de Registro, no Vale do Ribeira, também já estão no fim, assim como no Hospital de Caraguatatuba, no Litoral Norte. “Teremos então mais atendimento nesses locais, o que irá aliviar os equipamentos da Baixada Santista”, ­finalizou. 

Compromissos

Após a inauguração do complexo na Vila Progresso, Geraldo Alckmin seguiu para Itanhaém para participar da entrega das obras de revitalização da Praça Ângelo Guerra, realizada com verba do Dade.

Ainda no município, ele descerrou a placa de obras de saneamento realizadas pela Sabesp nos municípios de Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande e inaugurou o início da reforma da sede do Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

São Vicente começa a definir tarifa integrada de lotação e VLT

31/05/2017 - A Tribuna

Reunião inicial ocorreria nesta quinta-feira, mas foi adiada por ausência de representantes da EMTU

DA REDAÇÃO 

Reunião inicial ocorreria nesta quarta-feira, mas foi adiada  (Foto: Irandy Ribas/AT)

A integração das tarifas do transporte municipal de São Vicente e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) começa a ser definida nos próximos dias. A primeira reunião sobre o futuro formato do transporte vicentino e para a elaboração do edital que definirá quem ficará responsável pelo serviço ocorreria nesta quinta-feira (1º), mas foi adiada porque representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), do Governo Estadul, não poderiam comparecer nesta data.

Com média entre 15 mil e 20 mil pessoas utilizando o transporte público por dia, ou cerca de 600 mil usuários por mês, segundo estimativa da Secretaria de Trânsito e Transportes de São Vicente, a Cidade mantém o sistema de transporte alternativo, que é feito por 275 micro-ônibus.

Circulando por todos os bairros vicentinos, os veículos que formam o sistema são administrados pela Cooperlotação, que conta com sete associações. “Cada veículo tem o seu proprietário, conforme o alvará registrado. Hoje, São Vicente não tem uma empresa operando como concessionária. Este modelo atual inviabiliza a integração. Por isso, temos discutido a questão desde o início do governo do prefeito Pedro Gouvêa (PMDB)”, explica o secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Almeida da Costa.

O secretário destaca que a reunião será mais um passo no sentido de se instituir a integração. “A reunião contará com a presença de técnicos da EMTU, que nos tem dado subsídios para que a mudança necessária seja concretizada”.

Costa também trata dos profissionais que atuam no transporte vicentino. “Eles terão de se adaptar às regras que forem definidas, mudando a atual forma administrativa da Cooperativa, para, assim, poderem participar do futuro processo licitatório”, explica.

A Tribuna procurou representantes da Cooperlotação, mas não conseguiu o retorno até a publicação deste nota.

Pode mudar

Com a tarifa integrada, os usuários pagarão apenas um valor, que será definido com a oficialização do sistema, para utilizarem os ônibus (ou micro-ônibus, se estes vencerem a futura licitação) e o VLT.

“Ainda não temos um valor definido. Mas é certo que a integração vai facilitar o transporte e com preço bem mais acessível para os usuários”, de acordo com o secretário.

A integração existe há anos na Capital: usuários do metrô podem optar pela integração entre este serviço e ônibus ou os de metrô e trens, pela ligação do sistema da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô com os ônibus municipais da SPTrans.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Integração entre VLT e lotações de São Vicente pode não ocorrer este ano

19/05/2016  - A Tribuna - Santos

São Vicente corre o risco de não conseguir cumprir até o final deste ano a integração do transporte público municipal com o sistema do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O alerta é dado pela própria Prefeitura, em razão do adiamento do prazo de renovação da frota de lotações. Inicialmente, essa mudança estava prevista para julho, mas uma lei aprovada pela Câmara Municipal estendeu o limite até 31 de dezembro próximo.

Como a intenção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) é dar início à integração com as linhas municipais em novembro, a Secretaria Municipal de Transportes (Setrans) entende que não será possível atender plenamente aos padrões de adequações necessários para tal serviço. Para isso, segundo a Prefeitura, seria necessário que toda a frota fosse composta por micro-ônibus, o que não ocorre atualmente.

São três os motivos principais que sustentam esse receio. O primeiro é o fato de que o sistema ainda não conta com o chamado travamento das catracas. Ou seja, o cálculo de quantos bilhetes foram comercializados é feito por amostragem, o que impede uma definição exata sobre o valor da tarifa do transporte integrado, por exemplo. Essa questão também inviabilizaria o uso de um cartão único.

A segunda questão é uma exigência do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que a partir deste ano passará a exigir a acessibilidade dos veículos de transporte municipal. No caso de vans, nem todas possuem capacidade para atender tal cobrança, especialmente com os elevadores para cadeiras de rodas.

O último ponto é a necessidade de duas portas nos meios de transporte. Caso essa exigência não seja atendida, haverá formação de filas, pois quem está para descer e quem sobe no veículo precisam usar a mesma porta. Hoje, das 349 lotações da frota, 206 estão no padrão, ou seja, 59% dos veículos.

Obstáculo 

“Nós tínhamos um cronograma, uma intenção de padronizar toda a frota com micro-ônibus até o mês de julho. Depois, teríamos alguns meses para discutir valores das tarifas, itinerários e fazer os ajustes necessários. Mas essa lei complicou o nosso projeto e, hoje, há, sim, o risco de não conseguirmos cumprir a adequação para a integração até outubro”, comenta o chefe de gabinete da Setrans, Ricardo Nascimento.

O prefeito Luís Cláudio Bili (PR), em visita a A Tribuna, há uma semana, admitiu a preocupação da Prefeitura em relação à integração. “Nós precisamos dar acessibilidade, e as vans não têm catraca. Se o modal não estiver consolidado, não tem como fazer a integração com o VLT”, disse.

Bili afirmou que o Município entrou na Justiça com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei, apresentada pelo vereador Pedro Gouvêa (PMDB). “Estamos esperando uma liminar. Eles (donos de lotações) não podem reclamar dos prazos, porque foram informados e cobrados várias vezes. E continuamos orientando as associações para incentivarem a adequação”, completou.